“Feira Livre de Caos”: urgências e experiências artísticas das margens

Quais as experiências que pulsam nas periferias de São Paulo? Quais são as urgências? A partir dessas perguntas, entre sábado e domingo (dias 17 e 18 de setembro), o Centro Cultural Grajaú se abre à “Feira Livre de Caos”: diversos coletivos das quebradas de São Paulo para realizar a performances de teatro, música, dança e poesia de até 10 minutos sobre o atual momento que vivemos.

“Em tempos de caos se faz necessário, antes de tudo, estar juntos. Por isso, nós, fazedores de teatro do Extremo sul de São Paulo, chamamos os coletivos artísticos da quebrada para unir-se a nós e manifestar suas urgências”, explicam os organizadores.

O encontro é inspirado na feira de opinião organizada pelo Teatro de Arena em São Paulo, com o diferencial de que esses coletivos se organizaram para propor uma conversa a partir das linguagem que pulsam aqui na periferia.

Além de estarem situados em Parelheiros e Grajaú, todos os grupos tem em comum a passagem pelo Programa Vocacional da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que possibilitou formação e aproximação desses coletivos entre si e a arte da cidade. São eles: Grupo 011, Enchendo Laje e Soltando Pipa, Cia Malucômicos, Cia As Furiosas, Grupo Identidade Oculta, Os Desconhecidos e Núcleo Pele.

Fora esses grupos, participam das intervenções a II Trupe de Choque, a Trupe Lona Preta, o Sarau do Grajaú, o rapper, Mano Moneys, o grupo Semblantes, o Anomia coletivo, as cantoras Gabriela Juliano e Luana Bayo, os Sunday Clowns, a Brava Cia, a Cia Teatral Artemanhas, o Nucleo Vermelho, a Cia Bolinho e a Cia Diversidança.
Confira a programação:
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