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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114
Em 2006, depois das peladas de futebol na Vila São José (extremo Sul de São Paulo), um grupo de adolescentes discutia rap, MPB e poesia. Três meses depois, um jovem do Grajaú se uniu ao quarteto para formar um grupo de rap. Mas a estreia dos Semblantes demorou seis anos para acontecer. Somente no ano passado os jovens Marcio Ricardo (22 anos), Luiz Paulo (20), Douglas (19), Michel (17) e Lucas (15) subiram ao palco.
Nesse meio tempo, enquanto alguns concluíam a escola, todos se preparavam para passar uma mensagem estruturada. Parte desse preparo aconteceu nas rodas de poesia do Centro de Arte e Promoção Social (CAPS), criado há mais de 20 anos no Grajaú por Maria Vilani, mãe do rapper Criolo.
“Eu morava ao lado de uma boca de fumo, vi amigos morrendo… Procurei entender porque eles estavam lá”, relembra Luiz.
Mas os Semblantes não se restringiram aos palcos e decidiram levar seu rap para escolas. Em agosto de 2012, eles promoveram o primeiro show em uma instituição de ensino, onde também declamavam poesias.
“A gente [de periferia] já nasce taxado pelo sistema como burro. Então, levamos isso para as escolas e escolhemos as mais visadas [por serem consideradas violentas, etc.]”, diz Marcio, que lançou a coletânea de poesias “Felicidade Brasileira”, com mais de 600 exemplares vendidos.
A tática rap+poesia se repetiu, até que eles passaram a ser convidados por estudantes, professores ou diretores de outras escolas para realizar oficinas de poesia.
“Com a arte, tentamos libertar a periferia”, diz Luiz.