Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the web-stories domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio mfn-opts foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114
Rappers apontam o que mudou nas quebradas após duas décadas de movimento – Periferia em Movimento

Rappers apontam o que mudou nas quebradas após duas décadas de movimento

(Foto: Thiago Borges / Periferia em Movimento)

Rincon Sapiência. (Foto: Thiago Borges / Periferia em Movimento)

Tem quem diga que o primeiro rap brasileiro foi “Deixa Isso Pra Lá”, gravado em 1964 por Jair Rodrigues. Mas o rap como fora concebido nos Estados Unidos chegou ao Brasil em meados dos anos 80, com um show dos americanos do Public Enemy inspirou uma legião de seguidores no País.
Grupos de breakers da periferia se reuniam semanalmente na estação de metrô São Bento, no centro de São Paulo. Enfim, em 1988, a gravadora Eldorado lançou o LP “Hip-Hop Cultura de Rua”, que trazia grupos já conhecidos e lançava a dupla Thaíde e DJ Hum. Uma semana depois, também chegava às ruas o “Consciência Black”, dos Racionais MCs, que fizeram história.
De lá pra cá, o rap impulsionou mudanças na periferia, que por sua vez também influenciou o rap.
“Hoje eu vejo muitos saraus acontecendo”, observa KL Jay, um dos integrantes dos Racionais, para quem a literatura marginal é em parte fruto do movimento hip hop nas quebradas. “As manifestações estão voltando para espaços como o bar e isso é bom porque a cidade é muito grande, tem que ter”, continua ele.
“É muito bom ver a moleacada interessada em literatura, porque em algum momento o rap perdeu esse papel de levar a informação [pra quebrada]”, ressalta MC Marechal, rapper do Rio de Janeiro.
“Lá na Cohab, tem o pessoal do futebol, tem o samba, tem o menino que toca percussão. Tudo se mescla”, diz Rincon Sapiência, da zona leste de São Paulo, que também participa de saraus literários, como o dos Mesquiteiros e do Periferia Invisível.
“A gente fala dos quatro elementos no hip hop, mas na prática tem outras influências como o picho, o futebol, o skate, e tudo isso te agrega socialmente para depois começar a fazer rap”, conclui Sapiência.
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