Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the web-stories domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio mfn-opts foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114
“Transformamos espaços públicos com arte em cerâmica”, diz morador da Vila Santa Inês – Periferia em Movimento

“Transformamos espaços públicos com arte em cerâmica”, diz morador da Vila Santa Inês

O mês de dezembro de 2012 ficou marcado na mente de Leandro Araújo, 24 anos. Morador da Vila Santa Inês, região de Ermelino Matarazzo (zona leste de São Paulo), Leandro viu a violência muito próxima quando dois amigos de infância foram vitimados.
“Primeiro, um fato que ocorreu com o Jefi, em que uma discussão terminou com seis pessoas baleadas. Felizmente ninguém morreu, mas o Jefi levou um tiro no coração e está se recuperando”, relembra. “Logo depois, na véspera de natal, mais uma confusão por motivo banal, com dois rapazes que perdem a vida trocando tiros por causa de estralo de moto. Um deles era um grande amigo Edilson, e os dois eram queridos pela comunidade”, conta.
Leandro segue resistindo.
Ele faz parte de um projeto chamado Ateliê AZU, um grupo articulador que tem como ferramenta a cerâmica artesanal, utilitária, decorativa e arquitetônica.
“Com a proposta de um ateliê de cerâmica artesanal aberto para comunidade, ministramos oficinas que resultam na transformação dos espaços públicos, assim tentamos ocupar a mente da galera fazendo arte”, explica.
“Acreditamos que, além de ser uma forma de conseguir uma grana, ainda estimula o pessoal a fazer algo pelo lugar onde moram”, diz ele, que acredita que reunir as pessoas para construir cenários permanentes com cerâmica ajuda a aproximar as pessoas, trazer discussões para as ruas e criar espaços de convivência que faltam em qualquer periferia.

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