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Jardim Monte Azul celebra sua 24ª Mostra de Teatro; confira a programação – Periferia em Movimento

Jardim Monte Azul celebra sua 24ª Mostra de Teatro; confira a programação

Cena do espetáculo da Cia do Faroente (Foto: Bob Sousa)

Cena do espetáculo da Cia do Faroente (Foto: Bob Sousa)

Neste ano de 2016, o Centro Cultural Monte Azul comemora 25 anos de existência. E a já tradicional Mostra de Teatro chega a sua 24ª edição e procura fazer um panorama da cena teatral paulistana que, nas últimas décadas, vem tornando-se cada vez mais diversa, comprometida com os debates da contemporaneidade e com o pensamento crítico.

A programação traz grupos já consagrados de diversas quebradas da cidade, como as Clarianas, o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, a Cia de Teatro de Heliópolis, a Paidéia e a Cia Sansacroma, entre outros.

A Mostra deste ano acontece entre os dias 21 e 31 de julho, no Centro Cultural Monte e no Espaço Horizonte Azul, no Jardim Monte Azul (zona Sul da cidade de São Paulo). Os espetáculos têm entrada franca e atrações para todas as idades. Além dos espetáculos, acontecem diversas oficinas sobre arte natural, palhaço, entre outras. Para conferir a programação e participar das formações, é necessário se inscrever aqui.

Confira a programação completa abaixo

Quinta-feira, 21 de julho

Abertura – Show Girandêra com Clarianas
Às 19h00, no Centro Cultural
Indicação: livre

Clarianas é um grupo musical formado por três cantoras/atrizes (Martinha Soares, Naloana Lima e Naruna Costa), um rabequeiro e violonista e uma percussionista, que tem como mote principal a investigação da voz da mulher “ancestral” na música popular do Brasil, a partir do contexto da música “natural”, de tradição popular, dos cantos caboclos de matriz africanordestina-indígena-periférica, das comunidades brasileiras.
“Luz Negra” – com Cia. Pessoal do Faroeste
Às 21h00, no Centro Cultural
Indicação: 14 anos

“Luz Negra” é um espetáculo musical com nove partituras inéditas sobre a região da Luz e a Frente Negra Brasileira em São Paulo nos anos 1930. O movimento Frente Negra foi criado em 1932 e revela várias facetas da participação dos negros no contexto político, cultural e social da época.

Sexta-feira, 22 de julho

Cortejo cênico: “Vesperais nas janelas – O Coração do Lugar” – com Grupo Redimunho de Investigação Teatral
Às 16h00, no Centro Cultural
Indicação: 12 anos

O espetáculo mostra a trajetória do personagem Arauto e de sua trupe mambembe que, na sina de trocar sua arte por pouso e comida, percorre os “Brasis”, deixando por onde passa,o rastro das histórias de cada lugar.
“Poesia em Cena” – com Grupo TeMa
Às 21h00, no Centro Cultural
Indicação: livre
Espetáculo feito com base nas poesias de Carlos Drummond de Andrade reafirma a importância da contribuição dos poemas para a literatura brasileira.

Sábado, 23 de julho

“Traços de Carolina” – com Grupo Catadores de Palavra
Às 17h00, no Centro Cultural
Indicação: livre
Trata-se de um drama com requintes de humor e poesia e conta a história da escritora Carolina Maria de Jesus, negra, catadora de material reciclável, mãe de três filhos e dona de um olhar observador e crítico sobre a sociedade das décadas de 50 e 60 na cidade de São Paulo.
“REBANHO Nº06” – com Cia Sansacroma
Às 21h00, no Centro Cultural
Indicação: 12 anos
Esse espetáculo consiste na demonstração do processo criativo dos interpretes, tendo como base as provocações realizadas através da pesquisa de linguagem da Cia: A Dança da Indignação que foram mediados por Gal Martins. É um momento de experiência, onde o público presente será ferramenta fundamental de todo o processo.

Domingo, 24 de julho

“A Casa de Farinha do Gonzagão” – com C.T.I. Cia Teatro da investigação
Às 15h00, no Centro Cultural
Indicação: livre

 Teatro-baile baseado na obra de Luiz Gonzaga, dividida em três partes, sem intervalo. 1ª Parte – BAILE – Saudando o Sertão. O elenco recebe o público com bebida, comida e dança. 2ª Parte – Peça teatral baseada na obra de Luiz Gonzaga. Os personagens das músicas de Luiz Gonzaga são transportados para uma casa de farinha, a cozinha do sertão, e lá, em sua intimidade criativa, tem a chance de contarem seus “causos”, suas vidas. 3ª Parte – BAILE – “O forró de Mané Víto” Arrasta pé ao vivo com o repertório de Luiz Gonzaga.

“Malditas Dramaturgas! O Feminino no Centro do Palco” – com Malditos Dramaturgos
Às 19h00, no Centro Cultural
Indicação: 14 anos

Três leituras dramáticas, três textos que discutem o feminino. Através de diferentes linguagens (o monólogo, o texto dramático e o vídeo), o público vai entrar em contato com as considerações poéticas que perpassam uma mulher em busca de relações, as contradições do amor e a união entre o corpo feminino e a cidade.

Quinta-feira, 28 de julho

Foto: Roniel Felipe

Cia Os Crespos apresenta Cartas para Madame Satã (Foto: Roniel Felipe)

“Malas Portam Histórias” (infantil) – com Cia. Malas Portam
Às 14h00, no Espaço Horizonte Azul
Indicação: livre

Nesse encontro o público conhece a “Mala Pout Pourri”, que carrega um pouco de cada uma das outras malas. Dessa maneira, podemos contar quaisquer histórias de nosso repertório, escolhidas de acordo com o perfil do público. Motivado pelo contador de histórias, a plateia é convidada a viajar por contos, trava-línguas, parlendas e cantigas populares.

“Cartas à Madame Satã ou Me Desespero Sem Notícias Suas” – com Cia Os Crespos
Às 21h00, no Centro Cultural
Indicação: 18 anos

Em seu quarto, um homem negro se corresponde com a figura mítica de Madame Satã. Fragmentos de histórias revelam, através das cartas, trajetórias e casos de amor, numa cidade-país carregada de doenças, que mantém sob cárcere privado um jovem apaixonado.

Sexta-feira, 29 de julho

“1,2,3 Quando Acaba Começa Tudo Outra Vez” (infantil) – Núcleo Bartolomeu de Depoimentos
Às 15h00, no Centro Cultural
Indicação: livre

Recheado de números musicais e recursos de vídeo, o espetáculo conta a história de Joana, uma menina que não consegue lidar com a morte do avô. Num misto entre sonho e realidade, através do diálogo com suas próprias roupas, embarca numa viagem na qual terá que lidar com a perda e os ritos de passagem.
“Histórias Que o Vento Traz” – com Cia Paidéia de Teatro
Às 21h00, no Centro Cultural
Indicação: livre

Andarilhos chegam de terras distantes para contar e encenar histórias que ouviram em suas viagens. Uma delas é etíope e nos conta sobre um velho, à beira da morte, que decide deixar como herança o seu casebre para os três filhos. Mas eles não querem repartir. O velho pensará em uma prova para deixar o casebre para o filho mais sábio.

Sábado, 30 de julho

“São Jorge Menino” (infantil) – Cia. Sao Jorge de Variedades
Às 15h00, no Centro Cultural
Indicação: livre

A peça conta a história de um menino que é confundido com a figura do santo. A partir daí inicia-se uma caminhada por vários espaços em que ele passa por momentos de alegria e tristeza. O espetáculo é apresentado no formato de um grande cortejo cênico que se desenvolve em um percurso. Em cima da concretude empoeirada da cidade, desenvolve-se a história e constrói-se uma rua poética.
“Um lugar ao Sol” – com Companhia De Teatro Heliópolis
Às 21h00, no Centro Cultural
Indicação: 12 anos

Um lugar ao Sol é um espetáculo que tem no seu conceito o conhecimento como possibilidade de transformação social, e conta a história de quatro moradores de uma comunidade que, após passarem por acontecimentos marcantes, buscam compreender em seu cotidiano o sentido de suas vidas.

Domingo, 31 de julho

Cena do espetáculo do coletivo Quizumba (Foto: Alicia Peres)

Cena do espetáculo do coletivo Quizumba (Foto: Alicia Peres)

“Oju Orum” – com Coletivo Quizumba
Às 19h00, no Centro Cultural
Indicação: 14 anos

Tendo como elemento disparador o mito da negra Anastácia, o espetáculo apresenta a história de quatro mulheres, em quatro períodos históricos distintos. Em comum, o fato de serem mulheres que experienciaram algum tipo de violência, seja ela simbólica ou não. Caladas em suas falas e corpos, essas jovens procuram construir uma voz que lhes permita questionar e resinificar suas vidas.

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