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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Os moleque é zica.
A frase acima, refrão da música-chiclete de Terra Preta, pode resumir oshow de lançamento de “Homem Figa volume 1”, o primeiro álbum do rapper do extremo sul de Sampa.
Zica, na quebrada, já deixou de ser sinônimo de azar. Pelo contrário. Zica é quem faz acontecer, é destemido, chama a atenção.
Na última quinta-feira (27/09), a gente compareceu ao Estúdio Emme, casa de espetáculos bacanuda de Pinheiros, pra assistir mais que um evento: um show que reuniu alguns dos caras mais zica do rap nacional.
“O rap tem a qualidade de se adaptar à nova realidade”, aponta Terra Preta.
OUÇA AS FAIXAS DO CD:
Em “Os muleke é zika”, uma das principais faixas de seu disco, ele canta sobre pancadão, vida boa, roupas e acessórios de marca, revelando uma nova face do cotidiano na periferia, seja ela zona norte, sul, leste ou “as ruas do Graja”. Clique aqui para ouvir.
Terra Preta fala da reinvenção pessoal em “Nossos sonhos renascem”, música com a qual abriu o show. Mas também mostra facetas diferentes em “Andarilho”, sobre julgamentos e humilhações, e “Nasce, cresce e morre”, mais romântica.
Duas décadas do rap nacional estiveram representadas: além de suas novas músicas, Terra Preta cantou um rap-reggae ao lado de Junior Dread em “Lutar até as últimas”, relembrou a paranoia delirante de Apelidado Xis, conectou-se com rap carioca de MC Marechal e a ‘elegância’ de Rincon Sapiência.
Convidado mais esperado da noite, Mano Brown pediu desculpas a um fã dos Racionais com apenas nove anos de idade. “Hoje não vai ter ‘Jesus Chorou’”, alertou.
Na noite de Terra Preta, Brown se despiu da cara de marrudo e surpreendeu a todos com um repertório nada comum ao grupo do Capão Redondo. Nada é para sempre.
Terra Preta não só reuniu nomes de diferentes gerações do rap, mas permitiu ver diferentes lados dessa história.
Embalados nisso, nós do Periferia em Movimento preparamos algumas matérias sobre a transformação que o hip hop causou na periferia nos últimos 20 anos e como isso refletiu no próprio hip hop, mesmo em seus principais líderes. Aguardem!
Enquanto isso, clique aqui e baixe agora “Homem Figa volume 1”, do Terra Preta.
CONFIRA IMAGENS DO SHOW DE TERRA PRETA