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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114O Parque da Luz fechou as portas para as mulheres do Ilú Obá de Min no último domingo (07 de junho). Justificativa: os tambores africanos do já tradicional bloco de carnaval seriam “barulhentos” demais para esse espaço público mantido pela Prefeitura de São Paulo.
Composto por mais de 300 mulheres – cerca de 270 apenas na bateria –, o bloco desfila pelas ruas do centro paulistano na sexta-feira de carnaval com ritmos do candomblé e canções para os orixás.
Após indignação de frequentadores do parque e gritos de “abre! abre!”, os funcionários da empresa privada de segurança que impediam a entrada das artistas finalmente liberaram o acesso.
“O meu Deus é um só”, dizia um dos guardas, dando uma pista do real motivo para o bloqueio.
Com instrumentos silenciados, o cortejo atravessou o parque ao som de palmas e músicas à capela. Na saída, evangélicos reunidos na calçada pregavam “conversão dos pecadores ao Senhor Jesus”.
Mais uma vez o Ilú resistiu, como vem fazendo nesses dez anos de existência.
“Nós protestamos ao tocar para os orixás no centro da cidade, pelo protagonismo das mulheres negras e enfrentando esses preconceitos”, aponta Maíra Domingues, que integra o bloco há dois carnavais.
O cortejo do Ilú deste domingo abriu a Massa Revoltante, uma série de atividades promovidas pelo Goethe-Institut em São Paulo ao longo desta semana e que tem como mote as músicas de protesto. Clique aqui para saber mais e conferir a programação completa.
“No hemisfério Sul, tipicamente, os protestos são expressados com música, poesia, de formas criativas. Na Alemanha, também protestamos, mas não cantamos ou dançamos”, ressalta Katherina von Ruckteschell, diretora executiva do instituto alemão em São Paulo, que destaca a importância das pautas apresentadas para impactar outras áreas do pensamento e obter respostas a questões como a globalização, por exemplo.