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“Sangue de Leão”: tom profético no primeiro álbum de Msário; ouça – Periferia em Movimento

“Sangue de Leão”: tom profético no primeiro álbum de Msário; ouça

Foto: David Carneiro

Trecho da música "Basta eu pedir". Foto: David Carneiro

Foram 19 meses de produção até que, nesta quarta-feira (25/03), o rapper Paulo Msário lançou o álbum “Sangue de Leão”, seu primeiro trabalho solo após 15 anos de dedicação exclusiva ao Pentágono, grupo de rap originário do Extremo Sul de São Paulo.
“Foi um trabalho muito árduo. Parece que demorou muito mais”, diz Msário. “Daí o nome do álbum, ‘Sangue de Leão’, porque a gente deu o sangue, se sacrificou e sempre se considerou leão nessa selva”.
Com o disco produzido por Jeff Boto e o guitarrista Bruno Dupre, Msário segue o caminho trilhado por Rael e Apolo, outros companheiros do Pentágono que iniciaram carreira solo enquanto o grupo deu uma pausa nos trabalhos.
Rael e Apolo inclusive participam de duas faixas do álbum, que reúne outros nomes do rap nacional, como Kamau e Max B.O. Já a cantora Izzy Gordon deixa sua marca na faixa “Não Ah”.
“É muito louco, porque quando to gravando eu me entreguei à música, ao som. Só no final que pergunto como ficou”, diz Izzy, que prepara um disco inspirado nas culturas periféricas.
O rap característico do MC ganha uma influência ainda maior do reggae, que já era presente na época do Pentágono, com a participação dos músicos Monkey Jhayam e Junior Dread.
“Eu posso mostrar mais o que sou liricamente e o que eu gosto musicalmente”, observa Msário.
E em “Sangue de Leão”, as músicas ganham tons proféticos e inspiradores. Em “Basta Pedir”, por exemplo, Msário canta que “a palavra tem poder, você pode acreditar”.
“A minha intenção com a música, o que me faz querer cantar, é propagar uma mensagem”, completa Msário.
“Sangue de Leão” está disponível para download aqui. Abaixo, você confere todas as faixas do álbum.

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