web-stories
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Foto de capa: Fernando Solidade
Começou nesta segunda-feira (1/3) e segue até 6 de abril a primeira edição do FIP – Festival de Imagens Periféricas, realizado por 35 artistas e fotógrafos de São Paulo e contemplado pela Lei Aldir Blanc de auxílio emegencial a trabalhadores da cultura. O evento apresenta diferentes narrativas visuais da capital paulista por meio da imagem, trazendo a pluralidade cultural representada por quem vive em regiões do centro e da periferia da metrópole.
Com a temática “Imagens Periféricas”, a proposta do festival é provocar ações que fluam em mão dupla – da área central para a periferia e da periferia para área central da cidade –, reforçando para que haja a quebra do trânsito existente entre território e as relações sociais.
A programação tem uma série de atividades, como diálogos, oficinas, desafios, exposições de lambes e projeções perpassam o ambiente da fotografia e seguem também, como ferramenta de conhecimento, expressão e transformação.
Para abrir o evento, nesta primeira semana de março acontecem os Diálogos sobre universo da fotografia. A transmissão será realizada pelo youtube e facebook do FIP, sempre às 19h.
Nesta terça (2/3), o papo é sobre as “Memórias de um tempo de luta”, com os fotógrafos Allan Cunha e Léu Britto, que mostram sua visão sobre a rotina de quem usa o transporte público e as condições de moradia nas periferias. A conversa também traz uma reflexão sobre atos políticos das ruas, pelo olhar de Márcia Zoet e do R.U.A Foto Coletivo (Jardiel Carvalho e Rodrigo Zaim), além de ensaio fotográfico do Ilu Oba de Min.
Já na quarta (3/3), a proposta é discutir a “Delicadeza dos seres”, sobre histórias de pessoas, cenas do cotidiano, da espiritualidade. A conversa traz Preta Pretinha e Anna, mãe e filha do Coletivo Fridas Comunica e Fotografa; Carmen Negrão; Eliária Andrade; Sylvia Masini e Júlio César.
Na quinta (4/3), o “Território doe eu” reflete a fotografia a partir do cenário pandêmico em casa. O papo acontece com Evelyn Ruman, Mariana Raphael, Raphael Poesia, Silvia Zamboni e Tina Gomes.
Pra finalizar, na sexta (5/3) o diálogo “Sobrevivendo, por enquanto” propõe debater as divisões na sociedade em classes, com as marcas da escravidão e do patriarcado. A conversa apresenta fotos e vídeos de Fernando Solidade, Jardil Carvalho, Mônica Zarattini, Noite, Paulo Tertuliano e Sheyla Melo.
Com objetivo de ampliar o pensamento crítico sobre fotografia e ressaltar o olhar artístico, o FIP prepara 5 oficinas promovem a inclusão digital e a preservação da memória da periferia. Jovens a partir dos 16 anos podem se inscrever até durarem as vagas. As oficinas acontecem de 09 a 19 de março.
Nos dias 9 e 16 de março, das 9h às 12h, Allan da Cunha realiza a oficina “Fotografia e autoria para iniciantes”. Inscreva-se aqui.
Nos dias 11 e 15 de março, das 19h às 22h, Tulio Vidal facilita a oficina “Fotografia de Moda profissional e de baixo custo” (é necessário ter conhecimento básico de fotografia e equipamento semiprofissional ou celular). Inscrições aqui.
A atividade “Retratos e Processos criativos”, com Tina Gomes, propõe a inclusão de elemtnos da arte, artesanatos e sucatas na produção fotográfica. Rola no dia 11 de março, das 11h às 13h. Inscreva-se aqui.
No dia 20 de março, às 16h, Julio Cesar apresenta a oficina “Fotografando seus produtos com o celular”. A atividade é volta especialmente para empreendedores pretos. Inscreva-se aqui.
E na oficina “O que é Antropologia da Imagem?”, Yara Schreiber Dines apresenta como aprender e entender o foco e a importância de valorizar culturas específicas e saberes diferentes de grupos sociais e comunidades. Nos dias 10, 12, 18 e 19 de março, das 19h às 21h. Inscrições aqui/
Inspirados nas temáticas dos Diálogos, o FIP lança desafios para quem aposta no seu trabalho. Até 22 de março, acontece um Desafio onde aproximadamente 145 fotografias serão selecionadas para compor exposições a céu aberto.
Em formas de lambes, as imagens vão ocupar as quatro regiões da cidade (norte, sul, leste e oeste), onde 500 metros de muros se transformam em uma grande exposição de fotografia artística.
Para participar publique uma ou mais fotos em seu perfil pessoal do Instagram com a hashtag geral #fip_desafios e com a hashtag do tema que melhor definir cada imagem. As opções são: #fip_cultura; #fip_gente; #fip_memoria; #fip_morada; #fip_sobrevivencia
O formulário para inscrições e todas as informações você encontra aqui
Outra maneira de ocupar a cidade com a arte da fotografia, em tempos de pandemia, é por meio de projeções. No dia 6 de abril, às 19h30 o Festival de Imagens Periféricas alcança uma das principais avenidas da cidade de São Paulo, a Avenida Consolação com a rua Caio Prado. A ação encerra a primeira edição do Festival com duas horas de projeções, com transmissão on-line.