web-stories
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Com 4 encontros on-line, o “Repórter da Quebrada despertando os sentidos” busca discutir o que forma as bases do jornalismo de quebrada: memória e identidade; garantia de direitos; protagonismo na narrativa; e ocupação dos espaços de poder.
Aplicada em mais de 3 mil horas de encontros de aprendizagem presenciais com mais de 3,5 mil pessoas desde 2013, em especial jovens e adolescentes, a metodologia desenvolvida pela Periferia em Movimento foi adaptada ao ambiente virtual por conta do distanciamento social imposto pela quarentena.
O jornalismo de quebrada é o conceito criado pela Periferia em Movimento para definir seu próprio trabalho enquanto produtora de conteúdo sobre, para e a partir das periferias, com protagonismo periférico e o objetivo de colaborar com uma sociedade livre de racismo, machismo, lgbtfobia e desigualdade social. (E se você quiser entender melhor sobre Jornalismo de Quebrada, clique aqui e acesse o trabalho de conclusão de curso da pesquisadora Juliana Salles).
Para participar desses encontros on-line, a produtora convidou educadores, ativistas e militantes originários do Extremo Sul de São Paulo e que compartilham seus saberes para construção desse jeito de fazer jornalismo.
Encontro #1 – Quem eu sou e que lugar é esse?
Com objetivo de discutir memória e identidade, o primeiro encontro recebe Alan Zas. Homem negro, morador do Grajaú, professor, músico, compositor, contramestre de capoeira Angola e agente sociocultural multitarefas, Alan questiona o que é suficiente para definir alguém.
Encontro #2 – Direitos por que e pra quem?
Somos nós uma cebola? O vegetal amplamente utilizado como tempero é formado por camadas diferentes umas das outras: algumas maiores, outras menores, umas mais finas, outras mais grossas. Apesar disso, todas juntas formam uma cebola. Da mesma forma, é a sociedade: diferentes camadas, com diferentes acessos a direitos.
A comparação é feita pela educadora Regiane Soares, que propõe a dinâmica para discutir desigualdades sociais e o equilíbrio que só pode ser propiciado com políticas que garantam nossos direitos.
Encontro #3 – Falando por si só
Por que é importante a gente contar a nossa história, sem intermediários?
A provocação de Lucimeire Juventino, escritora, pesquisadora e professora de educação infantil, dá a tônica neste encontro, que reflete sobre a construção da memória, identidade, do território e do patrimônio por quem é detentor ou detentora dessas vivências.
A convidada aborda o território como movimento, a memória como algo que afirma a cidadania e o jornalismo como mobilizador de conhecimentos dispersos.
Encontro #4 – Tomar o que é nosso!
Prefeitura, Governo do Estado, Presidência. Câmara de vereadores, dos deputados, Senado. Em ano de eleições municipais, o papel que nos cabe é apenas ir até a urna depositar nosso voto? “Como fazemos para ocupar esses espaços”, questiona Mariana Belmont, jornalista e articuladora.
Ela aborda a construção política de quem vive o cotidiano das cidades de verdade, da presença das mulheres, da população negra, periférica, LGBT nos espaços em que as decisões são tomadas – e qual é o papel da mídia nisso. “Construir outra cidade é possível. É um sonho, um horizonte”, diz.
Esse conteúdo faz parte do projeto “Periferia em Movimento – Morada Jornalística”, contemplado pelo Programa VAI – Modalidade 2 de 2019, da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo.