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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114O mês de outubro está acabando e as atividades culturais e formativas continuam a todo vapor – algumas delas, já integrantes do calendário das quebradas; e outras, que acontecem agora graças a políticas públicas de fomento como o Programa VAI.
Pra começar nossas indicações, a gente lembra que neste domingo (27/10) tem o encerramento da 12ª Mostra Cultural da Cooperifa. Depois de shows, oficinas, debates em centros culturais e escolas públicas em vários pontos das periferias da Zona Sul de São Paulo, o evento termina com uma série de apresentações musicais na Fábrica de Cultura do Jardim São Luís (R. Antônio Ramos Rosa, 651).
O sarau da Cooperifa nasceu em 2001, em um bar em Taboão da Serra que abrigou um grupo de poetas sem espaço para declamar seus versos. Logo depois se mudou para o Bar do Zé Batidão, na Chácara Santana (zona Sul de São Paulo). Agora, ao completar 18 anos de caminhada com o mesmo entusiasmo de adolescentes que descobrem o livro pela primeira vez, o grupo celebra a literatura que chegou primeiro pela oralidade, da palavra simples que brota das vozes de homens e mulheres que não se cansam de buscar a felicidade. “Se a palavra liberta, então somos livres”, diz o enunciado que convoca para a Mostra.
Na represa Billings
Enquanto isso, o final de semana é de curtição às margens da represa Billings.
No sábado (26/10), das 09h às 17h, com apoio do Programa VAI, o coletivo Navegando nas Artes realiza a primeira “Navegada das Mulheres”. O grupo, que trabalha com projetos náuticos com barco à vela no reservatório, quer reforçar a importância da ocupação das mulheres no Ateliê Da Margem.
Além de velejar pelas águas da Billings, o encontro tem café da manhã colaborativo, oficinas e rodas sobre empoderamento feminino, permacultura, autonomia em saúde, artesanato e pintura com as crianças. O almoço é na faixa e há espaço recreativo. O projeto orienta também a cada participante levar uma muda de roupa extra, em caso de se molhar durante a atividade. Na rua 9 de setembro, 88, no Jardim Gaivotas. Saiba mais aqui.
E no domingo (27/10), em outra península da represa, a Festa Marafo e o 3em1 Gueto promovem um encontro musical para apresentar Victor Rice & Monkey Jhayam tocando a Monk-Tape 2019; e também MMoneis apresentando seu novo ep AM:PM. A partir das 16h20, no mirante do Parque Linear Cantinho do Céu, que fica na rua das Andorinhas Brasileiras, Lago Azul (Extremo Sul de São Paulo). Clique e confira outras informações.
Para quem quer sentar, debater e refletir sobre diferentes temáticas, este também é o momento.
No domingo (27/10), a Escola Feminista Abya Yala promove mais um espaço de estudo coletivo, fortalecimento e cuidado entre mulheres ativistas na periferia. A ideia é pensar o feminismo e construir sociedade onde caibam todas e onde as vozes de mulheres terrivelmente oprimidas favelas afora não sejam ofuscadas na sombra de outras mulheres que possuem o privilégio de estudar.
O almoço e café da manhã também são coletivos. E há uma atividade com corpo para a qual as organizadoras pedem que levem um elástico. Das 09h às 17h, na rua Vitório, 77, no Jardim São Luís. Saiba mais aqui.
No mesmo dia, a partir das 15h, o Comitê de Resistência do Grajaú promove um debate sobre racismo, resistência e anti-proibicionismo no Centro Cultural Grajaú. Saiba mais aqui.
O debate é aberto a todos que queriam somar na luta contra o racismo e pelo fortalecimento da quebrada. A proposta é abordar rapidamente a história das lutas e organizações do movimento negro brasileiro, assim como sobre a repressão policial nas quebradas a pretexto da “guerra às drogas”. A ideia do debate é também organizar uma atividade político-cultural para novembro, mês da Consciência Negra.
E pra começar a semana, o projeto Masculinidade Quebrada inicia suas rodas de masculinidades para homens periféricos. Exclusiva para homens, a proposta é questionar coletivamente o que é ser homem na quebrada, as dores e prazeres que envolvem isso em um espaço de compartilhamento de experiências e trocas.
As rodas acontecem com 02 turmas de 06 encontros presenciais cada. A primeira acontece às segundas-feiras, a partir do dia 28 de outubro, às 19h, na rua Álvares Correia, 86 – Jardim Iporanga. E a outra vai rolar às quartas-feiras, a partir do dia 30 de outubro, também às 19h, no CEU Navegantes – rua Maria Moassab Babour, sem número – Cantinho do Céu. Os dois bairros ficam no Extremo Sul da cidade de São Paulo. Confira aqui.