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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Um grupo de mulheres realiza nesta terça-feira (11 de agosto) um ato contra o projeto de lei que obriga as empresas de transporte urbano a manterem, no mínimo, um vagão em cada composição para uso exclusivo das mulheres em trens e metrôs. Clique aqui para ler.
O objetivo, segundo o projeto de lei aprovado em 04 de julho por deputados na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, é evitar casos de assédios sexuais registrados principalmente nos horários de pico devido à superlotação.
“Nós, mulheres e usuárias do transporte público, questionamos a eficácia dos vagões que nos segregam com o suposto intuito de nos proteger. Nosso direito de ir e vir não deveria ser restrito quando homens e mulheres são cidadãos iguais perante a lei. Sabemos que a superlotação continuará, pois o problema está na qualidade do transporte público; sabemos, também, que os assédios não serão evitados, pois experiências com o “vagão rosa” em outros estados mostram como é difícil a fiscalização dos mesmos; também, que por essas experiências, o “vagão rosa” não contempla, na prática, as mulheres transexuais e as mulheres de aparência menos feminina; somos a maioria da população no transporte público e que, portanto, não faz sentido que os vagões sejam destinados a nós, ao invés de, por exemplo, serem destinados aos homens, cujos atos criminosos ameaçam a integridade física e psicológica de crianças, mulheres jovens e idosas cotidianamente”, diz comunicado das manifestantes no Facebook.
Para o grupo, o vagão rosa é uma medida de segregação e que, no imaginário social, as mulheres ainda são culpadas pelas agressões que sofrem, como apontou pesquisa recente do IPEA. Leia aqui sobre experiências passadas do vagão rosa em São Paulo.
O ato conta com roda de conversa, panfletagem e batucada reivindicando que o governador Geraldo Alckmin vete o Projeto de Lei e adote medidas alternativas contra os assédios sexuais, como: campanhas de conscientização que não restrinjam a liberdade e o direito de ir e vir das cidadãs, mas sim que reafirmem o direito de ocupar o espaço público com segurança e dignidade, além de punição mais rigorosa para os estupradores.
Anotaí!
Ato contra vagão rosa no transporte público
Quando? Terça-feira, 12 de agosto, às 15h
Onde? Terminal João Dias – zona Sul de São Paulo
Mais informações aqui.