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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114A série “Vivências Negras em Perspectiva Real e Periféricas” é uma criação do coletivo Rusha Montsho, disponível no youtube. A série narra a vida de negros e negras moradorxs de Parelheiros, distrito do extremo sul, mostrando suas histórias e simultaneamente o dia-a-dia do protagonista do episódio.
Rusha Montsho significa Liberte-se Negro em língua iorubá, falada na Nigéria.
O Rusha é um coletivo de Parelheiros, que a principal atuação é formação voltada para adolescentes. O objetivo é estar sempre em diálogo com os jovens discutindo algumas pautas urgentes na região como gênero, etnia/raça, identidade e sexualidade, sendo principal a articulação com as escolas. Ao longo de dois anos, o coletivo fez parcerias com dez escolas e neste momento atuam em três, fazendo rodas de conversa e oficinas dentro do espaço escolar sobre tais temas.
“O Vivências Negras em Perspectiva Real e Periférica”, surgiu entre uma das demandas do coletivo. Como o recorte é pensar o processo de visibilidade da pauta racial, a partir da identidade e pertencimento, sempre nos perguntávamos como dar voz e mostrar a multiplicidade do que é ser negro(a) periférico(a). As pessoas tendem a colocar a identidade racial em uma única perspectiva: Pobre preto periférico, como se isso dissesse respeito e/ou representasse uma identidade única.”
Depois de participar de alguns encontros de audiovisual, uma das integrantes do coletivo trouxe a ideia para o grupo se arriscar no audiovisual e retratar algumas identidades negras da região de Parelheiros.
O projeto foi criado a partir da “interseccionalidade das pessoas negras e periféricas da região de Parelheiros”, e foi fomentado pelo edital público Redes e Ruas, hoje extinto pela gestão municipal.
O principal objetivo é problematizar a questão da identidade “única” negros periféricos não são todos iguais.
“Negros periféricos partem de realidades e vivências diferentes. Ser negrx perifericx é falar de identidades múltiplas.”
“Alguns recortes foram determinados pelo coletivo, uma vez, que partimos sempre da relação interseccional. Então recorte de raça; gênero; sexualidade e território são os parâmetros e dentro disso procuramos pessoas referência dentro da região para retratar um pouco de suas vivências. Alguns conhecíamos e outrxs foram surgindo ao longo do percurso.”
“Nosso objetivo era construir um documentário com xs sete primeirxs personagens agora no início de 2018. Porém o grupo sofreu a perda de uma de suas integrantes e diante da situação, além de tentar se recuperar dessa perda também irá em algum momento repensar a continuidade dessas histórias. Mas no momento, ainda estamos de luto. Entendemos esse conceito também como Luta.”
Todo nosso respeito e afeto ao coletivo neste momento de Luto e Luta.
A Série tem sete episódios, que estão disponíveis no canal Vivências Negras no Youtube. Fica aqui uma dica de por onde começar: toda a força de Dona Agostinha: