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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Foto: Brisa Flow / Divulgação
Entre os dias 6 e 8 de maio, ocorre a primeira edição do Festival Afro e Indígena, que tem como proposta promover a disseminação cultural através da valorização das raízes brasileiras. Entre artistas participantes, estão Edivan Fulni-ô e Gabriellê (dia 6/5), Brisa Flow e Miranda Caê (7/5) e Katu Mirim e Toinho Melodia (8/5). As exibições irão ocorrer pelo canal de Youtube do Festival a partir das 19h.
Em formato de documentário musical, para além de apresentações musicais a produção é entrelaçada com entrevistas dos artistas convidados, em que falam sobre suas trajetórias musicais, reflexões sobre a arte e as culturas negra e indígena, assim como suas vivências em meio ao isolamento social ocasionado pela pandemia.
Divididos em três episódios, com uma hora e meia cada, as narrativas da produção também se compõem com citações de 2 figuras importantes neste contexto histórico e cultural, que são o professor, ativista e integrante da Uneafro, Douglas Belchior; e de Sonia Barbosa Ara Mirim, liderança do povo Guarani Mbya, da Terra Indígena Jaraguá.
A produção foi idealizada pelos músicos e produtores culturais Fabricio Mascate e Phil Lima, com fomento pelo edital Expresso Lab do Programa de Ação Cultural (ProAC).
Neste contexto atual de agravamento da pandemia, e considerando que as populações negra e indígena têm sido as mais afetadas; e de outro lado o setor cultural estar sofrendo inúmeros impactos desde o início da pandemia em 2020, os idealizadores também priorizaram a contratação de negros e indígenas para esta produção.
“Entendemos a necessidade e importância de promover o trabalho à essas pessoas, não só dos artistas, mas também de toda equipe técnica envolvida, como gravação, áudio, montagem, cenografia, entre outros envolvidos na construção destas apresentações’, comentam Phil e Fabricio.
A ideia inicial era que o evento pudesse ser realizado em um local que tivesse aderência à proposta da produção. A escolha foi pela Comunidade Cultural Quilombaque, localizada em Perus, noroeste de São Paulo, porém com o agravamento das restrições de isolamento social em março, as gravações foram realizadas de forma remota, com redução da equipe técnica de gravação. Os artistas receberam instruções, equipamentos e cenografia para que conseguissem realizar as gravações de suas próprias casas.
Fabricio e Phil são amigos de longa data, se conheceram quando estudaram Regência na ETEC de Artes, e a relação se deu a partir da formação de um grupo de Bossa Nova. Anteriormente, fizeram juntos projetos como a trilha sonora do documentário “As Mortes de Shakespeare”, o evento “Quintal Sonoro”, e a roda “Samba do Gaiato’, que acontece há dois anos e já chegou a reunir cerca de 15 pessoas tocando.
O Festival Afro e Indígena surge como mais uma oportunidade de proporcionar a reverberação de seus estudos e pesquisas sobre a origem dos saberes que permeiam nossa cultura. “Às vezes as pessoas não sabem dizer o que vem da cultura indígena e que está inserido em nossas vidas, desde coisas simples como por exemplo a tapioca, a rede e o chá matte. Por isso a ideia de trazer de forma simplificada ao público esses ensinamentos sobre a nossa história”, comenta Phil.