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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Por Thiago Borges. Foto em destaque: Meninas Mahin / Divulgação
Depois de idealizar e elaborar catálogos de fornecedoras de ovos de Páscoa e presentes natalinos, a Bora Lá – Agência de Comunicação e Marketing Popular lança agora uma publicação especial reunindo 57 pequenos negócios periféricos localizados em bairros das zonas Sul, Norte, Leste e Oeste de São Paulo, além da região metropolitana. O objetivo é aproveitar a data festiva para dar maior visibilidade a opções de presentes e assim gerar renda a essas iniciativas, que têm especialmente mulheres à frente.
Os negócios estão divididos em 7 diferentes categorias de produtos oferecidos: presentes e acessórios; moda; saúde, bem estar e autocuidado; papelaria artesanal; editoras; e alimentos e bebidas.
A ação voluntária conta com a parceria na realização e articulação da Kinah Gestão de Pessoas, da Macambira Sociocultural e da Rede Sul – Quebrada Presente. A Periferia em Movimento é uma das apoiadoras do projeto.
Confira o “Cata Logo Quebrada” clicando aqui ou abaixo:
Você também pode obter informações pelo instagram do projeto:
A ideia de criar esses catálogos surgiu em 2020, no início da pandemia. “Como era época de Páscoa, minha irmã e outras empreendedoras que produzem ovos estavam preocupadas pois não conseguiam vender. Como mais de uma pessoa pediu pra divulgar os seus produtos, pensei em juntar tudo em um lugar e divulgar coletivamente”, explica Ju Dias, da Bora Lá.
Para isso, ela chamou a Kinah, para fazer com o que catálogo chegasse a empresas, e a Macambira, que tem experiência em articulação com empreendedoras periféricas. Desde então, já fizeram catálogos para o Dia dos Pais e no último Natal. “O resultado tem sido positivo no que se refere a vendas, divulgação dos negócios e até parcerias entre as conexões feitas entre negócios”, conta Ju, que pretende manter a ação nas próximas datas comemorativas.
Dos 57 empreendimentos da lista atual, 3 são liderados por homens, 1 por pessoa trans não-binárie e o restante por mulheres. Cerca de 75% dos negócios são da Zona Sul de São Paulo e 79% das pessoas à frente deles são negras.
“O catálogo contribui de forma financeira aumentando as vendas, de forma psicológica e motivacional, pois é muito importante ver que em mais de um ano de pandemia e algumas desempregadas, não paramos e estamos conseguindo manter família e nossas responsabilidades”, aponta Thaís Palmares, de 41 anos.
Moradora do Jardim Irapuã, em Taboão da Serra, Thais Palmares produz trufas chocolates desde 2018 e, em julho do ano passado, oficializou a Doce Encantos de Palmares. Ela participou da ação na Páscoa e agora integra novamente a ação. “Através dele, pude conhecer mais parceiros de trabalho cheios de talento, novos contatos e clientes que me proporcionaram vendas expressivas”, completa.
Residente no Campo Limpo (zona Sul), Talita Branco vê a iniciativa como uma oportunidade para expandir as vendas da saboaria artesanal Amô Aromas Afetivos. Para Ednusa Ribeiro, do coletivo Meninas Mahin, é uma possibilidade de ampliar os contatos. “Além de divulgar, consolidar a marca temos a oportunidade de tornar nossas redes e conexões efetivas”, diz ela, que mora em Itaquera (zona Leste).
Com a fabricação e venda da cerveja artesanal Benedita rolando há 3 anos no Campo Limpo, Eneide Gama e Melissa Miranda veem o catálogo como a possibilidade de ampliar o acesso das pessoas a uma bebida produzida por mulheres na periferia, a um preço justo, “fortalecendo a cultura cervejeira com base no feminismo e na inclusão social”.