Foto em destaque: Mylena Sousa
Com início em outubro e extensão até dezembro, a série de atividades do “Ciclo de Contágio” traz para a pauta a relação entre arte, política, saúde e hiv/aids.
Promovido pelo Coletivo Contágio, que surge com a proposta de trazer à tona temas pouco discutidos ou cercados de preconceito e estigmas sociais, a programação inclui debates, oficinas e apresentação de experimentos cênicos em diversos pontos da cidade.
Na terça-feira (01/10), o Ciclo começa com o (Com)Verso Positivo, que propõe um espaço de diálogo sobre questões do hiv/aids, lutas pelos Direitos Humanos e causas LGBTI+. O primeiro tema é “Nas tramas da luta: Ativismo político e hiv/aids”, com a presença de Paulo Giacomini (Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids) e Pisci Bruja (Coletivo Loka de Efavirenz), com mediação do jornalista e integrante do coletivo Leandro Noronha.
Na quarta (02/10), o advogado e ativista Filipe Pombo, Adriano Queiroz (Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo) e a agente de prevenção Thiphany Raphaela Lopes participarão da mesa “Das subjetividades à adesão: Saúde e hiv/aids”, com mediação de Andreará S.
O ciclo termina na quinta (03/10), com a mesa “Tratados para uma Arte e hiv/aids”. Rodrigo Silbat fará a mediação entre os convidados Flip Couto (Coletivo Amem), Ronaldo Serruya (Grupo XIX e Teatro Kunyn) e o performer Vinícius Couto. Todos esses encontros acontecem das 18h às 21h, na Vitrine da Dança da Galeria Olido, que fica na avenida São João, 473, centro da cidade.
Já no dia 13 de outubro, um domingo, o Galpão Casa 1 recebe o seminário Escritas de Si(da). O encontro debate como a literatura aborda hoje o hiv/aids em relação às décadas de 1980 e 1990 e a importância da escrita literária para discutir esse tema.
O encontro conta com a participação de Amara Moira, doutora em crítica literária pela Unicamp e autora do livro autobiográfico “E se eu fosse puta” ; e de Ramon Nunes Mello, poeta, escritor, jornalista e organizador de “Tente entender o que tento dizer: poesia + hiv/aids”. O evento acontece das 18h às 21h e espaço está localizado na rua Adoniran Barbosa, 151.
E pra fechar outubro, o Centro Cultural da Juventude – CCJ, na Vila Nova Cachoeirinha, recebe a oficina (Anti) Corpo Vibrátil, que propõe pensar as relações entre cidade, afetividade e memória, sempre em diálogo com questões sobre sexualidade a partir da experiência dos participantes. Nos dias 18, 19 e 20 de outubro (sexta, sábado e domingo), das 18h às 22h (na sexta) e 14h às 18h (demais dias), na avenida Deputado Emílio Carlos, 3.641.