De que forma a cor da pele afeta o acesso à escola?

O Brasil levou 30 anos para que a proporção de negros com ensino básico completo fosse igual ao patamar que a população branca já tinha atingido em 1980. Naquele ano, 14% dos jovens pretos, 18% dos jovens pardos (conforme classificação do IBGE) e 38% dos jovens brancos concluíram o ensino médio. Em 2010, esses percentuais passaram para 37% (pretos), 38% (pardos) e 56% (brancos).

Assista:

O tema faz parte das Animações do livro “Trajetórias das desigualdades: como o Brasil mudou nos últimos 50 anos”, organizado por Marta Arretche, coordenadora do Centro de Estudos da Metrópole (CEM-Cepid/Fapesp), e que já está em sua 04ª edição (Editora Unesp).

O vídeo foi produzido com base no capítulo 2, “Educação e desigualdade no Brasil”, de autoria de Naercio Menezes Filho e Charles Kirschbaum, e no capítulo 6, “Desigualdades raciais no Brasil: um desafio persistente”, de autoria de Márcia Lima e Ian Prates.

Outras 04 animações já foram produzidas. Em “Desigualdade territorial na oferta de luz, água, esgoto e na coleta de lixo”, aponta que o País demorou 40 anos para atingir a universalização no abastecimento de energia.

Já “Educação e mercado de trabalho no Brasil” mostra as condições da educação dos brasileiros se relacionou com as da nossa economia e mercado de trabalho e, consequentemente, com o perfil da desigualdade social.

O vídeo “Mulheres cada vez mais iguais” indica que em 1960 apenas 0,14% das mulheres tinha diploma universitário, contra 9,4% em 2010, um crescimento de 67 vezes no período, ocorrido nas diversas áreas do ensino superior. Além disso, 16% das mulheres com mais de 15 anos procuravam emprego em 1960, contra 42,6% em 2010.

E “Um eleitorado cada vez maior” aborda o crescimento em 18 vezes o total de eleitores no Brasil entre 1945 e 2010.

Confira os vídeos na playlist abaixo:

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