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foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Foto de capa: © Felipe Gabriel / Red Bull Content Pool
Para ampliar os saberes, discutir a vitalidade de uma juventude marginal e periférica, apreciar manifestações artísticas e construir possibilidades de um futuro ancestral: a Periferia em Movimento indica as atividades que acontecem neste fim de semana em quebradas da Zona Sul de São Paulo.
Começa no sábado (03/08), em Parelheiros.
Ao longo do dia, o grêmio estudantil da Escola Estadual Lucas Roschel Gottsfritz e coletivo Integrarte juntam agentes culturais para o primeiro “Grafitação”. Nos muros do colégio, os artistas Jeniffer Rodrix e Masthô Nazoteles ficam responsáveis pelas intervenções de graffiti.
Durante o dia, acontecem apresentações de dança alemã com a escola Céu Azul; de música, com o grupo de rap Raciocínio Zona Sul, Banda Ressoância, Marcos Hawk e Zigra Zi; os saraus Maluco Beleza e Cratera em Cena; e o documentário Grajaú em Foco, de Daniel Alexandrino.
O rolê conta ainda com oficinas de fanzine, bambolê, tinta orgânica, massinha, customização de roupas, bolhas de sabão, tags e intervenção com o projeto Circuler. A escola fica na rua Paulino Gotssfritz, 50, no bairro do Colônia, em Parelheiros (Extremo Sul de São Paulo). Confira mais informações aqui.
O bairro faz parte da APA (Área de Preservação Ambiental) Bororé-Colônia, criada para preservar os mananciais que abastecem a represa Billings. E em outro bairro que integra a unidade de conservação, a Ilha do Bororé, acontece o encontro “Catingueio e a Juventude Viva” – também no sábado (03/08).
Criado por iniciativa do artista Weslley Silva, mais conhecido como Lelo, no contexto do Cursinho Popular Alexandre Niggaz da Hora, o Catingueio nasce da ancestralidade negra, indígena e das quebradas. Na exposição do artista, além de falar de afeto e identidade, as obras abordam denúncias sociais, como racismo e saúde mental.
Durante o encontro na Casa Ecoativa (que fica na Estrada de Itaquaquecetuba, 7225), Lelo media com Tim e Ana a vivência “Infograffiti”, com processo de pesquisa-ação e compartilhamento de informações de interesse popular a partir do graffiti e suas variadas linguagens.
Depois do almoço, acontece uma oficina de aquarela com materiais de baixo custo; uma roda de conversa sobre juventude marginal e periférica atuante no território; e, para encerrar, a intervenção do Sarau Despertar. A partir das 10h até as 20h.
No final da tarde, a partir das 16h, o Centro de Arte e Promoção Social – CAPSArtes promove mais uma edição de seu Café Filosófico.
Dessa vez, com o filósofo, tradutor, poeta e performer chinês Chiu Yi Chih. Graduado em Letras e mestre em Filosofia Antiga Grega pela USP, ele publicou o livro de poesia “Naufrágios”, o livro de ensaios filósoficos e poemas “Metacorporeidade” e a tradução do “Dao De Jing”. Atualmente vem divulgando a sua concepção filosófica “Metacorporeidade” em diálogo com o Taoísmo.
O CAPS Artes fica na rua Jequirituba, 325, próximo à estação Primavera-Interlagos da Linha 9-Esmeralda da CPTM. Saiba mais aqui.
E o sábado termina com mais uma roda de jongo dos Candongueiros do Campo Limpo. Ao lado da fogueira, os jongueiros que se juntaram em 2014 em torno do interesse da cultura tradicional paulista dançam a partir das 20h, no Espaço CITA, que fica na rua Aroldo de Azevedo, 20 – ao lado da praça do Campo Limpo. Saiba mais aqui.
O domingo (04/08) é tomado pela 4ª edição do Festival Red Bull Amaphiko – a 2ª no Grajaú, Extremo Sul de São Paulo. O evento promovido pela marca de energéticos tem curadoria de coletivos locais da quebrada (como Nóis por Nóis, Abebé, Imargem e Ecoativa, além do produtor independente Leandro Sequelle) e de Luisa Estanislau.
Com objetivo de abordar um Futuro Ancestral, com a possibilidade de inventar um futuro com a ancestralidade como ferramenta, a programação conta com shows, oficinas, performances, falas, exposição de fotos, intervenções, além de feiras de alimentação saudável e empreendedorismo.
O evento, que começa às 13h30 com discotecagem da multiartista local DJ Liccis, tem a professora e escritora Lucimeire Juventino e o MC Mano Money’s como mestres de cerimônia. Às 14h, os 15 artistas do grupo Umoja fazem um cortejo percussivo com inspiração no samba de coco, dos maracatus de baque virado, do samba de roda, da ciranda e dos afoxés. Na sequência, a poeta, filósofa e professora Maria Vilani abre oficialmente o festival.
A programação tem feiras de empreendimentos locais e alimentação saudável, e se estende com a exposição “Retratos do Grajaú”; as oficinas de conto colaborativo com Curumierê e de plantas e receitas populares com Romária Alves, do Receitas de Vó; o xadrez sem muros do grupo de rap Xemalami; a intervenção teatral “Pancadão: O baile segue?”, com o Núcleo Pele; e as “Perifalas” de agentes locais, como o sarau Travas da Sul, a escritora e jornalista Elizandra Souza e o músico e professor Alan Zas, entre outros.
Os shows ficam por conta da compositora e cantora Nayra Lays (às 15h), do cantor e compositor Gê de Lima (18h20), da rapper e ativista indígena Katu Mirim (19h20) e o encerramento com Bia Ferreira & Doralyce (20h35).
O Festival Red Bull Amaphiko acontece no Centro Cultural Grajaú, que fica na rua Professor Oscar Barreto Filho, 252 – a 650 metros da estação Grajaú da Linha 9-Esmeralda da CPTM. Saiba mais aqui.