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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Neste sábado (01 de dezembro), o Coral Guarani da Aldeia Krukutu promove mais uma apresentação. Dessa vez, na Praça Julio César de Campos, no centrinho de Parelheiros (Extremo Sul de São Paulo). O coral representa uma das aldeias do povo Guarani Mbyá que compõem a terra índigena Tenondé Porã, que fica na região. No dia, também acontece uma roda de conversa com os indígenas.
O evento é realizado pelo coletivo Cultura Viva, que busca ampliar as vozes das culturas originárias, construindo uma ponte entre a sabedoria milenar dos povos nativo-americanos e aqueles que a desconhecem. Essa terceira apresentação marca também o fim da gravação do documentário “Vozes Guarani”. A produção contará a importância do coral para manter a cultura e o idioma, abordando a demarcação de terras e a educação nativa.
Resistência indígena
Nas bordas da maior metrópole do País, a pouco mais de 40 quilômetros do centro da cidade, um povo originário resiste ao avanço da mancha urbana. O Periferia em Movimento já contou que, no Extremo Sul de São Paulo, às margens da represa Billings, fica a terra indígena Tenondé Porã. Demarcada em 1987, essa TI tinha até 2016 apenas 26 hectares, onde cerca de 2 mil Guarani Mbya se amontoavam nas aldeias Tenondé Porã e Krukutu. A luta não é de hoje. Desde 2002, eles reivindicam a ampliação da TI Tenondé Porã. Em 2013, os indígenas iniciaram uma campanha para o Ministério da Justiça publicar as portarias declaratórias que reconhecem esses territórios. Isso só aconteceu nas últimas horas do governo Dilma Rousseff, no início de maio de 2016, antes da ex-presidenta ser afastada do cargo pelo Senado Federal.
A portaria declaratória que reconhece a Tenondé Porã destina 16 mil hectares entre o Extremo Sul de São Paulo e os municípios de São Bernardo do Campo e Itanhaém para os Guarani Mbya. Apesar desse reconhecimento, a demarcação ainda está sob processo de homologação – o que coloca em risco a garantia das terras para os indígenas. Porém, essa vitória ainda que parcial já reflete em mudanças para os moradores desse território. Ao menos quatro novas aldeias foram fundadas. A população também aumentou.
Confira abaixo entrevista que realizamos em junho com Olivio Jekupe, filósofo, escritor de literatura nativa e morador da aldeia Krukutu: