Reservatório de tensões: o documentário

Alto da Alegria: remoções de favela com mais de 40 anos de ocupação (Foto: Thiago Borges/Periferia em Movimento)

Maria de Fátima recebeu um prazo de duas semanas para deixar a casa em que viveu por 20 anos, no Cantinho do Céu. Era pra ser um parque, mas outras moradias tomaram a margem da represa Billings.
No Jardim Prainha, Vinicius precisou se mudar com os pais do lar onde cresceu, e agora só restam entulhos. A vizinha Maria José se nega a sair de sua chácara para morar em um apartamento.
No Alto da Alegria, Alexandre diz que sua família não está disposta a sair dali após 40 anos de ocupação, enquanto Adriana recolhe portas e janelas do sobrado que foi derrubado por estar em “área de risco” e agora espera sair um apartamento no Parque dos Búfalos Jd. Apurá, que também é área de manancial.
A periferia continua se expandindo ao Sul, com o surgimento de bairros como o Jardim Almeida, ao lado do Rodoanel e sem escola, posto de saúde ou transporte público. Enquanto isso, quatro mil famílias ocupam um terreno próximo a um corredor de ônibus e à futura estação de trem Vila Natal na luta por uma moradia digna.
Confira abaixo no minidocumentário de Dani Vieira, Pablo Sobral, Thiago Borges e colaboração de Evelyn Arruda. E clique aqui para ver reportagem na íntegra com mapas, dados e análises sobre moradia e meio ambiente.


Este conteúdo faz parte do projeto #NoCentroDaPauta, uma realização dos coletivos Alma Preta, Casa no Meio do Mundo, Desenrola E Não Me Enrola, Imargem, Historiorama, Periferia em Movimento e TV Grajaú – SP, com patrocínio da Fundação Tide Setubal. Cerca de 30 reportagens serão publicadas até o final de outubro com assuntos de interesses da população das periferias de São Paulo em ano eleitoral. Acompanhe os sites e as redes sociais dos coletivos e não perca nada!

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