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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Por Cesar Gouveia, no Vozes das Comunidades da Vila Prudente
Há quatro anos, moradores das favelas da Vila Prudente e de bairros próximos que não utilizam o transporte público e necessitam ir ao Ipiranga correm risco de vida embaixo do viaduto Grande São Paulo sentido São Mateus.
A única via que dava acesso ao bairro da zona sul era sobre os trilhos, entre as estações Tamanduateí e Ipiranga, porém essa foi fechada com tijolos e concretos. Além disso, há dois anos um acordo da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado deu início à construção do Piscinão Guamiranga, o que impossibilitou a construção de um acesso regular para os pedestres.
Atualmente, quem necessita ir até o Hospital Monumento, no Ipiranga, é obrigado a passar pelo movimentado e perigoso viaduto Grande São Paulo.
Edinalia Oliveira, 32 anos, sofre diariamente com esperas que variam de 10 a 30 minutos em cima do viaduto. “É complicado, porque trabalho na Vila Carioca e o único acesso é por lá ou pela estação Tamanduateí, que demora muito mais”, conta a auxiliar de expedição.
A via é extremamente insegura. Anos atrás, um motoqueiro, que pilotava em alta velocidade, veio a óbito após colidir com um poste de iluminação. Edinalia normalmente vai para o trabalho às 7 horas da manhã, horário de pico na maioria das vias da capital, o que não é diferente no viaduto Grande São Paulo. “Vira e mexe nós somos obrigados a ver acidentes feios de motoqueiros que se acidentaram com algum caminhão ou carro”, conta.
Por conta da via não ter semáforos ou sinalização de passagem para pedestres, as pessoas que se arriscam em passar sofrem tanto com a falta de segurança como com as agressões verbais. Edinalia conta que diversas vezes, por sinalizar para os motoristas darem passagem, foi xingada e até tacaram garrafas plásticas em sua direção.
Solução dos Moradores
Os moradores se dão conta do quão insegura é a via e já discutiram por conta própria uma provável solução. Edinália acredita que o ideal seria um semáforo antes do viaduto abrir para quem vai para São Mateus e quem vai para São Caetano do Sul ou, pelo menos, uma outra passagem pelos baixos do viaduto Grande São Paulo, de maneira correta.
Vozes
A equipe de jornalismo do Vozes das Comunidades da Vila Prudente buscou, através do quadro Tudo Anormal, do Bom Dia SP, da Rede Globo uma ajuda para solução do problema e que assim pressionasse a subprefeitura e a prefeitura para uma solução. Entretanto, não conseguimos nenhuma resposta até o momento.