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Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio mfn-opts foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114
Crimes de maio de 2006 no banco dos réus – Periferia em Movimento

Crimes de maio de 2006 no banco dos réus

Nesta quinta-feira (10 de julho), a partir das 9h30 da manhã, acontecerá o julgamento em plenário de um policial militar acusado de participar do homicídio de três jovens em maio de 2006. 

Os chamados “crimes de maio de 2006” resultaram em pelo menos 493 mortos pela PM paulista em represália aos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC). Dentre vários documentos, há um relatório da Harvard University sobre esse período. Clique aqui para acessarO documento revela que quase todas as mortes não foram esclarecidas, nem geraram processo criminal. Mas os casos de vítimas não reconhecidos pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo passam de 100 e cerca de 30 continuariam desaparecidas.

Uma das vítimas foi Edson Rogério da Silva. Com 29 anos na época, o gari negro desapareceu após ser abordado por policiais militares (PM) da Baixada Santista enquanto abastecia a motocicleta em um posto de combustível. Dias depois, o corpo de Edson foi encontrado jogado em uma vala. Registrada como “resistência seguida de morte”, a versão oficial é de que ele confrontou a PM.

A mãe dele, Debora Maria Silva, fez do luto pela morte do filho sua luta política. Com outras mães e donas de casa, ela fundou o Movimento Mães de Maio, que denuncia a violência estatal, o encarceramento em massa e o genocídio da população preta, pobre e periférica. Em 2011, finalmente o estado de São Paulo foi condenado pela morte de Edson, enterrado com um projétil no corpo. Outras mães ainda aguardam decisão judicial.

A Defensoria Pública acompanha o caso e atuará como assistente de acusação a pedido da mãe de uma das três vítimas. O júri de amanhã é aberto ao público.
Quando? Quinta, 10 de julho, às 09h30
Onde? Plenário 3 do Júri de Santana – Av. Engenheiro Caetano Alvares, 594, Santana – zona Norte de São Paulo

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