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foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114
A gente precisa ver. Ver a cidade. Veracidade.
Quem circula por São Paulo já notou esses escritos em muros, escadarias, bancos de praças… Obras do pixador-grafiteiro-artista plástico Mauro Neri da Silva, elas chamam atenção para o que precisamos observar na cidade.
E o que a gente precisa ver?
Coordenado por Mauro e com o patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura, por meio do edital Arte na Cidade, o projeto Cartograffiti consiste em uma série de intervenções em 21 locais estratégicos em um recorte especifico no mapa da cidade de São Paulo.
Do Cocaia ao aeroporto de Congonhas, da Ilha do Bororé à Barra Funda, o objetivo é investigar e explicitar cartograficamente aspectos estéticos e conceituais da megalópole paulistana.
No dia 22 de setembro, o Periferia em Movimento participou do percurso, iniciado na zona norte e finalizado no extremo sul da cidade, de onde vem o Mauro.
“A mancha urbana é uma ferida no planeta e sua cicatrização só é possível a partir das margens”, diz ele.
Artista do Grajaú, Mauro começou a pintar em junho de 2002. Integrante do coletivo Imargem, que reúne grafiteiros locais em intervenções que abordam arte e meio-ambiente, ele acredita que as soluções para a cidade devem partir das periferias.
Há 11 anos, Mauro faz em média um grafite por dia – 95% deles, não autorizados. O Cartograffiti surge do desejo não só de ampliar o debate sobre a cidade como de fazer intervenções com autorização do poder público.
Na esquina da avenida Cruzeiro do Sul com a Marginal Tietê, está o ponto mais ao norte do mapa. “Começamos por aqui por ser próximo da rodoviária, e é necessário porque queremos discutir a mobilidade”, explica Mauro.
Próximo dali, entre as estações Santana e Tietê, 50 grafiteiros pintaram as pilastras que sustentam a linha azul do metrô. O Museu Aberto de Arte Urbana (MAAU) reúne artistas de renome no grafite, como Binho, Chivitz ou Minhau.
A bordo do Ônibus Hacker, uma plataforma ambulante com objetivo de hackear o sistema, saímos rumo à zona sul.
No caminho, em frente à estação da Luz, um mural do Cartograffiti que apagado cinco vezes pela Prefeitura de São Paulo – a mesma que pagou pela intervenção. “Quem apaga quer mostrar serviço para algum chefe”, diz Mauro.
Presente no percurso, Marisabel Mello, funcionária da Secretaria Municipal de Cultura, diz que um objetivo da atual gestão é juntar pastas que atuam separadamente na prefeitura.
“O desafio da integração no caso da cultura é criar e possibilitar fluxos”, diz ela, lembrando que outro objetivo é mapear onde existem manifestações culturias na cidade para receberem suporte do poder público.
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