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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114
O esquema é colaborativo. Artistas convidados são intimados para ajudar a limpar o local do show, ajudar na organização, e por aí vai… Assim, aconteceu a segunda edição do festival “Esquema Noise Underground”, realizado neste domingo (09/06) pelo 1º Andar Studio & Produções no Espaço Cultural Humbalada, no Grajaú.
Com bandas, grupos, artistas e coletivos de cultura do extremo Sul de São Paulo, o festival aconteceu com o objetivo de estimular uma cena cultural solidária.
“Nossa ideia nunca foi ser protagonista, mas tentar fazer junto. Por isso, falamos com o [pessoal da Companhia de Teatro] Humbalada, que já tem essa correria”, explica Kleber Luis, do 1º Andar Studio & Produções.
Entre discotecagem e shows das bandas We are the Piano, Monochrome TV, Rou e Ilusion, o grupo de teatro Trupe Lona Preta apresentou o espetáculo “O Perrengue da Lona Preta”, em que discute o sagrado direito à propriedade privada e suas implicações sobre a maior parte da população.
Esse festival de música com espaço para discussões políticas surgiu de um desejo de continuar atuando como agente cultural no Grajaú.
“A gente sempre fez coisas que enxergava como resistência, fazer rolês independentes, de forma autônoma”, aponta Kleber, que já fez parte de coletivos como o Radioativo e a Rede Extremo Sul.
Movimento popular criado em 2010 para fazer frente às ações de despejo de famílias que moravam às margens da represa Billings, na região do Grajaú, em meio à luta por moradia e outros direitos a Rede Extremo Sul articulou ações na comunidade para trabalhar a cultura como forma de resistência e sem se deixar levar para a questão mercadológica.
Um dos propósitos do Vozes da Trincheira, coletivo de cultura da Rede Extremo Sul que participou do festival, é não se utilizar de editais públicos ou privados para desenvolver suas ações. A declaração suscitou um debate entre o público participante, com opiniões totalmente contrárias ao uso de verba de editais até aqueles que utilizam o recurso para tentar desconstruir o aspecto da concorrência entre diferentes coletivos por esse dinheiro.
A proposta é promover novos embates, já que o objetivo é realizar uma edição a cada três meses. O primeiro deles foi em março e o próximo deve ocorrer em setembro.
“Somos fazedores de cultura mas somos proletários. Vemos isso aqui como atividade de militância”, conclui Kleber.