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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Hoje, trazemos o exemplo de resistência pacífica de Paulo Gratão, jovem de 26 anos que mora em Parada de Taipas, zona Norte. Na região onde vive, o Paulo participa do Grupo Teatral Arte de Viver.
A VIOLÊNCIA
“Uma amiga estava na lotação atrás do ônibus saqueado e queimado por bandidos na Avenida Deputado Cantídio Sampaio, na Brasilândia, a caminho de casa. Todos os coletivos próximos foram tomados e os passageiros tiveram que deixá-los, não sem antes serem saqueados. Minha amiga teve o celular roubado. Ela tentou fugir no sentido oposto ao caos, rumo à Vila Nova Cachoeirinha, mas outro ônibus foi tomado e fechou a passagem. A visão, segundo ela, era de um filme de terror: os comerciantes abaixavam as portas, as luzes da avenida se apagaram e pessoas corriam desesperadas. Os bandidos levavam bolsas e outros bens roubados nas mãos. Por sorte, ela se lembrou de uma conhecida que morava nos arredores e lhe deu abrigo até a manhã seguinte. Isso tudo aconteceu a menos de 3 km da minha casa e não soubemos de nada, até muitas horas depois”.
MINHA RESISTÊNCIA
“Faço parte desse grupo de teatro desde que tinha oito anos. Nos últimos tempos não fazia mais do que apenas uma participação anual na montagem da Paixão de Cristo. No entanto, o grupo tem atraído muitas crianças e adolescentes da região, principalmente nos últimos meses. Encontrei motivação neles para me empenhar mais e desenvolver um projeto cultural, que os tirava da realidade que assombra suas vidas (muitos moram em locais onde otoque de recolher não é lenda, e nem começou nos últimos meses. É rotina) para algo que pode torna-los seres humanos melhores, e consequentemente suas famílias, que acompanham todo o processo. Sempre que possível promovemos alguns passeios para que eles também assistam outras peças teatrais e participem de festas da região. O resultado disso foi a estreia da peça de Natal em um abrigo para crianças e adolescentes sem lar, aqui na região”.