Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the web-stories domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio mfn-opts foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114
#Memória2016: Uma década depois dos Crimes de Maio, o Estado segue deixando mães sem filhos – Periferia em Movimento

#Memória2016: Uma década depois dos Crimes de Maio, o Estado segue deixando mães sem filhos

Já são 10 anos dos Crimes de Maio, que ficaram marcados de formas bem diferentes pra quem vive em São Paulo. Naqueles fatídicos dias de maio de 2006 marcados pelo conflito entre polícia e crime organizado, enquanto a classe média via o caos na TV e se trancava em casa (cancela aula, cancela consulta, cancela trabalho), as periferias não podiam parar. Tinha que trabalhar, o filho tinha que ir pra escola enquanto isso, e quem tava na rua se arriscava em meio aos toques de recolher.

De lá pra cá, a marcha fúnebre prossegue: por ano, quase 60 mil pessoas são assassinadas no País. Não são apenas Mães de Maio, mas também de junho, setembro, do ano inteiro. Com golpe ou sem golpe para trocar os comandantes no andar de cima, o genocídio do povo negro continua. Como ocorreu com o menino Ítalo, de 10 anos. Ou com o jovem universitário Matheus, de 24 anos, no Grajaú. Ou com os cinco jovens da zona Leste, desaparecidos por duas semanas.

Por outro lado, o revide vem mais forte. Neste ano, a população foi pra cima do Estado e seus representantes, seja nas ruas, na frente do Palácio dos Bandeirantes ou ocupando a sede da Secretaria de Segurança Pública. O que você lê nas matérias destacadas a seguir é só o começo:

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