web-stories
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Do site do Ipea
Mais de 53 mil pessoas são assassinadas por ano e as vítimas tornaram-se cada vez mais jovens. O perfil desses jovens, vítimas dos vários tipos de mortes violentas, é em sua maioria homens, pardos, com 4 a 7 anos de estudo, mortos nas vias públicas, por armas de fogo. Esse é um dos dados que consta no estudo Custo da Juventude Perdida no Brasil, de autoria de Daniel Cerqueira, diretor de Estado, Instituições e Democracia do Ipea.
A pesquisa foi apresentada nesta sexta-feira, dia 12, no Rio de Janeiro, durante o seminário Juventude e Risco: Perdas e Ganhos Sociais na Crista da População Jovem, promovido pelo Ipea e SAE, em parceria com o Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento Internacional (IDRC, Canadá) e o Centro de Estudios Distributivos Laborales y Sociales (Cedlas).
O estudo indica que a morte prematura de jovens devido às violências custa ao país cerca de R$ 79 bilhões a cada ano, que correspondente a 1,5% do PIB Nacional. Cerqueira alerta que não só mortes com armas de fogo foram dignas de destaque, a taxa de óbitos em acidentes de trânsito envolvendo jovens aumentou em 44,6% na última década.
Os resultados indicaram que a violência letal na juventude pode responder por uma perda de expectativa de vida ao nascer dos homens de até dois anos e sete meses, como é o caso em Alagoas, mas de, no máximo, quatro meses para as mulheres, conforme observado em Roraima.
Rotatividade no mercado de trabalho
Outro tema abordado no seminário foi a alta rotatividade dos jovens no emprego formal. O diretor-adjunto de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Ipea, Carlos Henrique Corseuil, destacou que a taxa de jovens que deixam seus empregos (seja por abandono ou demissão) é de 72,4%. O pesquisador explica que não é mais difícil para o jovem conseguir ser empregado do que para o adulto, porém, os jovens perdem seus empregos com mais frequência.
O presidente do Ipea e ministro da SAE, Marcelo Neri, também apontou que os jovens entre 15 a 19 anos, da classe C, são os que mais frequentam os cursos de qualificação profissional. Também participaram do debate o Subsecretário de Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de Barros, diretor do Cedlas, Guillermino Cruces, e a program officer do IDRC, Carolina Robino.
Leia o estudo “Custo da Juventude Perdida no Brasil”
Veja mais: Seminário analisa programas de incentivo para jovens