Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the web-stories domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio mfn-opts foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114
“A língua portuguesa invadiu nosso corpo-território” – Periferia em Movimento

“A língua portuguesa invadiu nosso corpo-território”

Foto em destaque: Lyryca Cunha / arquivo pessoal

Você é racista? Se essa pergunta mexe com você, que tal falarmos mais sobre o que significa ser racista no nosso dia a dia, nos detalhes, nas palavras, expressões, comportamentos e discursos que adotamos?

Para Lyrica Cunha, a própria língua portuguesa em perpetua o racismo, uma vez que é a linguagem do colonizador do imenso território indígena que é o Brasil. “A língua portuguesa invadiu nosso corpo-território, invadiu nosso espaço, a nossa mente”, aponta ela, que é indígena em retomada, multiartivista, psicóloga e idealizadora do projeto O Não Lugar – Retomadas Indígenas.

Esse foi o mote da segunda conversa da série “Linguagens Opressoras”, realizada pela Periferia em Movimento em 1º de julho, que teve a participação de Lyrica e de Salloma Salomão, compositor, educador, ator, dramaturgo e pesquisador.

Ouça um resumo no podcast publicado em nosso canal no Spotify, no Anchor ou clicando abaixo:

Salloma lembra que essa linguagem se expressa não apenas pelo verbo, mas também pelas ações: “A mensagem que as forças de segurança estão dando através do gesto e do corpo é: ‘se eu quiser eu te mato a qualquer momento’. E essa é uma linguagem – linguagem corporal – que tem haver com humilhação social, subalternização, e só entende essa linguagem quem foi educado por ela”.

“Linguagens Opressoras” faz parte da proposta de encontros abertos e periódicos de Comunicação com Cuidado, que têm o objetivo de promover processos saudáveis na produção comunicacional e jornalística nas periferias e de fortalecer quem está nessa área nas quebradas. Os encontros são realizados pela Periferia em Movimento e o Programa de Fomento à Cultura da Periferia da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Confira a conversa na íntegra:

Organização, apresentação e produção: Aline Rodrigues, Pedro Ariel Salvador e Vitori Jumapili. Artes: Rafael Cristiano. Seleção e edição de áudio por Paulo Cruz. Edição de texto por Thiago Borges.

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