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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Para pressionar o governo federal a retomar o pagamento do auxílio emergencial aos trabalhadores mais prejudicados pela pandemia, nesta semana a campanha Auxílio até o fim da pandemia chega a Brasília com o endosso de quase 300 organizações e movimentos sociais.
Paola Carvalho, que é diretora de relações institucionais da Rede Brasileira de Renda Básica e uma das porta-vozes da campanha, participa de reuniões no Ministério Público e no Ministério da Cidadania. Ela entregará uma lista com os nomes e dados dos beneficiários cujo direito não foi respeitado e que pediram ajuda aos organizadores da campanha para serem representados. Até o momento, são 910 nomes.
Ela também terá encontro com parlamentares representando a campanha pelo retorno do auxílio, pleiteando a volta dos R$ 600 mensais e R$ 1200 para as mães-solo. Um abaixo assinado já reúne mais de 60 mil assinaturas. Para aderir, clique aqui.
A ida de Paola Carvalho a Brasília acontece no contexto de embate entre Paulo Guedes, ministro da Economia, e os movimentos sociais – repetindo o que já aconteceu no ano passado, quando o Congresso Nacional encampou a sugestão e acabou aprovando o auxílio emergencial no valor proposto pela sociedade civil.
A possível volta da renda falada nos últimos dias pelo governo de Jair Bolsonaro parece filme com enredo e final já conhecidos. Como aconteceu em 2020, a equipe econômica de Guedes acena com a possibilidade de oferecer R$ 200 reais por 3 meses, totalizando R$ 600, com redução da base de beneficiários do programa.
O valor, como apontado pelos movimentos sociais, é insuficiente para cobrir as despesas básicas de alimentação de uma família. E pode, inclusive, nem chegar a quem tem direito, como aconteceu em 2020 por uma série de falhas identificadas pelas organizações sociais reunidas na campanha Renda Básica Que Queremos.
O que esperar do “novo” auxílio?
Nesta semana, a discussão sobre a retomada do auxílio em 2021 ganhou fôlego quando Bolsonaro e Guedes admitiram a possibilidade de recriação do benefício, depois de meses de negação. O novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também disse ter expectativa positiva em relação a isso.
No domingo (7/2), o jornal Folha de S. Paulo noticiou que o Ministério da Economia estaria trabalhando numa proposta de retomada do auxílio com o pagamento de 3 parcelas de R$ 200, com foco em trabalhadores informais não beneficiários do Bolsa Família e atrelado a um curso de qualificação profissional – o que pode dificultar o acesso.
Cerca de 68 milhões de trabalhadores autônomos, informais e desempregados que receberam o auxílio ano passado iniciaram 2021 sem a certeza da renda garantida. Como a Periferia em Movimento reportou, quem depende da renda diária para sobreviver tem sido forçado a se arriscar fora de casa em meio ao aumento de casos de infecção e morte por covid-19. Com mais de 14 milhões de desempregados no País, a demora na vacinação piora as perspectivas. Leia as histórias aqui.