web-stories
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Por Thiago Borges
Cerca de 85% da população de São Paulo concorda que a pandemia de coronavírus deixou claro que a cidade precisa investir na redução das desigualdades; 84% dos moradores acreditam que é essencial que as decisões políticas sejam baseadas em conhecimentos científicos e técnicos; e apenas 21% acham que já está na hora de relaxar as medidas de isolamento no município.
Os dados fazem parte da terceira parte da pesquisa “Viver em São Paulo – Especial Pandemia”, realizada pela Rede Nossa São Paulo e Ibope, e que foi divulgada nesta quinta-feira (06/08). O levantamento foi feito entre os dias 20 e 28 de julho com 800 internautas paulistanos das classes A, B e C, de diferentes regiões da cidade.
O estudo revela também que, para superar a crise gerada pelo coronavírus, 48% defendem aumento do investimento no Sistema Único de Saúde (SUS) pela Prefeitura de São Paulo. Outros 45% querem a criação de políticas de proteção econômica à população mais vulnerável, trabalhadores autônomos, domésticos e informais.
Sobre a possível volta às aulas presenciais em setembro, 63% dos entrevistados são contra enquanto 26% são favoráveis. Entre os contrários, 61% não acreditam que valha a pena arriscar a saúde de estudantes e trabalhadores, 58% não consideram possível manter o distanciamento social entre crianças pequenas e 43% não acreditam que a rede pública tenha condições de higienizar os ambientes.
Para garantir a segurança no transporte público, os entrevistados acreditam que a Prefeitura de São Paulo deveria higienizar os meios de transporte com maior frequência e aumentar a frota de ônibus em circulação (41%).
Entre as principais preocupações apontadas pelos entrevistados, caso a pandemia e o distanciamento social se prolonguem pelos próximos meses, lideram: a possibilidade de não conviver com familiares e a amigos por tanto tempo (46%) e não conseguir tratamento médico para doenças não relacionadas ao coronavírus (38%).
Não conseguir um emprego ou perder o emprego atual tiram o sono de 29% dos entrevistados. Apenas 4% dizem que não têm nenhuma preocupação.
Enquanto isso, 62% dos entrevistados dizem que continuam fazendo o isolamento social, enquanto 32% deixaram de fazer e 6% já não faziam. Nas últimas semanas, 41% saíram de casa para fazer compras no comércio de rua e 34% para trabalhar.
O uso de máscaras (92%), de álcool gel (81%) e o respeito à distância mínima entre pessoas (72%) são as principais medidas de proteção adotadas.
Entre os que estão isolados, 68% dizem que saem na rua apenas para tarefas essenciais. Já 42% continuam em casa, pois não confiam nos dados que embasam a reabertura econômica. E 32% compõem ou convivem com quem está no chamado “grupo de risco”.
Com a pandemia, 45% passaram a valorizar mais o comércio local. Outros 32% passaram a prestar mais atenção nos serviços públicos disponíveis ou que faltam no bairro. E 11% têm mais vontade de participar das decisões políticas sobre o território.