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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Por Dani Vieira e Thiago Borges. Edição de vídeo: Pedro Ariel Salvador
O que é “família” pra você? Na sua concepção, cabe a diversidade de formações de núcleos familiares em um comercial de margarina?
O censo populacional de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já havia identificado 19 laços de parentesco contra 11 presentes no censo de 2000. A ideia de “família tradicional brasileira” composta por um casal heterossexual com filhos, respondia por 49,9% das casas visitadas naquele levantamento.
Outras formas de família, como as homoafetivas ou representadas por mulheres solo, somavam mais de 10 milhões. Há ainda aquelas formadas por avós e netos; um pai, um tio e o sobrinho; apenas irmãos; entre outras possibilidades.
Em defesa das famílias realmente tradicionais brasileiras, que estão nas periferias, a Periferia em Movimento buscou 04 núcleos familiares compostos exclusivamente ou chefiados por mulheres e que residem em quebradas da Zona Sul de São Paulo.
A assistente comercial Eveline Evangelista, de 33 anos, vive sozinha com os filhos João e Pedro, de 10 e 09 anos, respectivamente. A controladora operacional em um terminal de ônibus Sueli Maria, de 39, e sua filha Luciana, de 19, formam uma família com Gildete. Claudia Jaxuka, professora de 39 anos, é do povo guarani mbya e tem uma ideia de família muito mais ampla do que a baseada no modelo europeu. E a refugiada Solange Ochoa, que fugiu da crise humanitária na Venezuela e depois de 1 ano e meio conseguiu juntar a mãe, os filhos e os netos em um abrigo na região de Interlagos, tenta reconstituir seus laços familiares na nova terra.
Na vídeo-reportagem abaixo, ouvimos os principais desafios de se manter essas famílias num contexto periférico e em uma sociedade ainda atravessada pelo racismo, o machismo e a LGBTfobia. Confira:
Esta reportagem faz parte do projeto #NoCentroDaPauta, uma realização dos coletivos Alma Preta, Casa no Meio do Mundo, Desenrola e Não me Enrola, Imargem, Historiorama, Periferia em Movimento, TV Grajaú, Dicampana e Nós, Mulheres da Periferia, com patrocínio da Fundação Tide Setúbal.