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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Foto em destaque: Tiago Miotto / CIMI
Nesta quarta-feira (30/6), povos indígenas de todo o Brasil se mobilizam para garantir direitos fundamentais à terra e à própria vida. “A luta pela mãe terra é a mãe de todas as lutas”, diz o chamado ao levante que circula em redes sociais.
No dia, o Supremo Tribunal Federal (STF) julga um recurso extraordinário sobre a tese do “marco temporal”, que pode gerar um efeito cascata sobre todos os demais processos de demarcação de terras indígenas em curso ou futuros. Uma carta da sociedade civil direcionada a integrantes da Corte coleta assinaturas até esta terça-feira (29/6). Clique aqui para ler e assinar.
A ação que o STF deve julgar trata de um pedido de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra os povos Xokleng, Guarani e Kaingang. A Corte também deve decidir sobre um entendimento do ministro Edson Fachin de maio de 2020, quando suspendeu uma norma da Advocacia Geral da União (AGU) que oficializava a tese do marco temporal.
“É inadimissível que o futuro dos povos indígenas seja decidido pelos não-indígenas e que seja uma luta apenas dos indígenas”, diz o movimento.
Além do julgamento no STF, povos indígenas têm se mobilizado ao longo do mês de junho contra a aprovação do projeto de lei 490, de 2007, que regulamenta o marco temporal. Na semana passada, indígenas foram duramente reprimidos em Brasília enquanto o PL era aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Agora, o projeto segue para votação em plenário e, se aprovado, vai para avaliação do Senado.
Nota técnica do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) aponta que o PL é inconstitucional, lembra que os direitos indígenas são cláusula pétrea que não podem ser alterados por um projeto do tipo e que, caso seja aprovada, a lei inviabilizaria “na prática, a demarcação de terras indígenas e abrindo terras demarcadas para os mais diversos empreendimentos econômicos, como agronegócio, mineração e construção de hidrelétricas, entre outras medidas”.