web-stories
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Foto em destaque: Uneafro Brasil
Enquanto o contágio por coronavírus segue em alta em todo o País e governos locais retomam aulas presenciais nas escolas públicas e particulares, redes e movimentos de cursinhos populares se preparam para voltar com suas atividades à distância.
Por prepararem jovens de periferias para prestar o vestibular e o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), os cursinhos são espaços estratégicos para garantir o direito à educação a todos. Por isso, a Periferia em Movimento indica iniciativas que estão com as inscrições abertas na modalidade ensino à distância.
Com polos na zona Sul de São Paulo, o Cursinho Popular Carolina de Jesus retoma as aulas nas tardes dos sábados de março, de forma gratuita e totalmente pela internet. Para participar é necessário se inscrever aqui.
O movimento luta por uma sociedade igualitária e tem a educação como meio de transformar a realidade. “Mais do que o ingresso na universidade, lutamos pelo fim do funil social chamado vestibular, pela democratização do ensino superior e por uma educação libertadora”, diz o grupo. Mais informações no site.
Com 12 anos de atuação em 35 polos em São Paulo e no Rio de Janeiro, a rede de cursinhos populares Uneafro Brasil também volta à ativa após criar um núcleo virtual. “Ele é um espaço com acompanhamento pedagógico on-line para que estudantes do cursinho possam aprender em segurança”, diz o comunicado da organização.
As atividades da Uneafro começam dia 15 de março. Para participar, é necessário se inscrever aqui.
Os educadores da Uneafro desenvolveram um cronograma de estudos diários. São de 4 a 5 aulas diárias, gravadas e armazenadas na internet, totalizando em média 2h30 por dia. Além disso, há um espaço de troca com mais de 20 professores voluntários. Os alunos inscritos poderão assistir às aulas e fazer comentários e perguntas que serão respondidos na próxima aula. “Essa é mais uma ação que parte do esforço constante da Uneafro de inserir cada vez mais alunos negros e periféricos no ensino superior”, diz a rede.
Já a Rede Emancipa, que tem 32 unidades em 7 estados das 5 regiões do País, retoma as atividades com envio de conteúdos por whatsapp e acompanhamento individual à distância. “A inscrição é feita em um cursinho normalmente, pois assim que as coisas melhorarem voltaremos para a escola que é o nosso lugar”, diz o movimento de educação popular. Por isso, é necessário acessar o site da organização aqui e selecionar o formulário específico do bairro ou da cidade em que reside.
Em 2018, apenas 25,2% dos jovens brasileiros com idade entre 18 e 24 anos estavam no ensino superior, mas a desigualdade salta na comparação racial. Entre a juventude branca, esse índice foi de 36,1% em comparação a 18,3% entre os negros, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais divulgada em novembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A diferença também aparece na origem dos estudantes. Entre os estudantes que concluíram o ensino médio em uma escola pública, somente 36% entraram numa faculdade. Para os da rede privada, o percentual mais que dobrou: ficou em 79,2%.
Ainda não há dados sobre o impacto da pandemia sobre os processos de ingresso na educação superior. Mas é possível medir o impacto a partir do último Enem, cujas provas aconteceram entre janeiro e fevereiro deste ano. Em um dos dias do exame, mais de 3 milhões de candidatos faltaram: 55,3% do total de inscritos, o maior índice da história.