À espera da vacina: “No pós-pandemia, só consigo imaginar a gente convivendo sem medo”

Por Laís Diogo e Pedro Ariel Salvador

Aglomerar: algo muito importante na rotina de artistas e trabalhadores da cultura. Porém, com a pandemia de coronavírus, esse verbo foi proibido de se tornar uma ação por razões sanitárias. Para agentes culturais das quebradas, isso impacta no bolso e na disputa de imaginário.

Por isso, o 13º episódio do podcast Quebra das Ideias conversa com representantes do The Monkey’s THC, grupo de rap do Grajaú (Extremo Sul de São Paulo) formado por Meg Pedrozzo, Pikiblade, KR MC, Flowbelo e Leandro Duarte. Este episódio é o 3º e último da série especial sobre a expectativa da vacina nas quebradas.

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“A gente já ta numa situação de extrema vulnerabilidade por não ter principais meios pra gerar renda”, diz Flowbelo. “Como é que fica a vida do artista da quebrada, que não tem patrocínio, é ele por ele mesmo?”, questiona Meg.

O grupo se adaptou como pode, realizando alguns trabalhos e sempre mantendo a saúde. Eles sabem que a pandemia já deixou marcas eternas em todos, mas botam fé na vacina para voltar a praticar suas atividades livremente – e voltar a fazer shows com público presencialmente, o que não acontece desde o início da situação. “No pós-pandemia, só consigo imaginar a gente convivendo sem medo”, completa Meg.

Para conhecer mais sobre o trabalho do The Monkey’s THC, clique aqui.

Este conteúdo faz parte do Quebrada Comunica, projeto de fortalecimento do campo da comunicação periférica da cidade de São Paulo idealizado pela Rede Jornalistas das Periferias em parceria com o Instituto de Referência Negra Peregum, Uneafro Brasil e o Fórum de Comunicação e Territórios

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