Por Thiago Borges. Foto em destaque por Karú Martins
Chegamos à metade de outubro, faltando menos de 80 dias para o final de 2020, com uma nova leva de lançamentos musicais de artistas de periferias para você incluir na sua lista. Anotaí!
Pra começar, trazemos o lançamento de “Boto Fé”, mais recente clipe de Bia Ferreira. A música aborda a necessidade de um mundo novo e celebra a fé da cantora, que é fundadora da “Igreja Lesbiteriana” – um manifesto de autocuidado, auto-amor e chamado para revolução.
Veja:
Aya (na foto de capa desta matéria) aproveitou o setembro amarelo, mês de conscientização sobre suicídio e saúde mental, para apresentar “A verdade”. Em versões single e clipe, o lançamento tem uma toada de R&B com uma reflexão própria do rap.
Na letra, Aya aborda a ansiedade e a experiência de compartilhar isso sabendo que é algo vivido por tantas pessoas próximas ou desconhecidas. O single é um esquenta para o lançamento do primeiro EP da artista. Confira abaixo:
Lançado em 25 de setembro nas plataformas digitais, o novo single de Alinega também ganhou um videoclipe. Produzido em meio à pandemia de coronavírus, o projeto musical do artista traz de forma divertida e irreverente o conceito de expectativa versus realidade, de dias quentes na praia versus dias de quarentena e esperança.
Aproveite:
Apresentando há cerca de 2 meses, o single do rapper cria do Jardim Ângela é um desabafo sobre desigualdade social e perseverança na luta. EvelynOzz e DJ Bola, da A Banca, participam da música. Ouça:
Em seu mais novo single, o grupo do ABC Paulista provoca o ouvinte sobre o processo de embranquecimento do rap, com clipe que exalta a potência da juventude periférica e preta.
“Precisamos fortalecer o nosso povo e colocar as pessoas que não respeitam essa vivência para repensar o seu lugar dentro da cultura”, argumenta Nego Iego, integrante do Tramando Ideia Rap.
Confira:
E se você perdeu, em agosto o rapper Dexter lançou uma nova versão de um clássico de 1992 dos Racionais MCs. Quase 30 anos depois, a letra aborda temas que seguem atuais, como o racismo e a violência urbana. A regravação reúne 2 gerações do rap nacional, com participações de Djonga, Coruja BC1 e dos DJs KL Jay e Will. Se liga: