Patuás, cosmética e linguagem contra homofobia: Atividades on-line promovem “faça você mesmo”

No mês de setembro, as Fábricas de Cultura seguem com programação gratuita pela internet por conta do distanciamento social ocasionado pela pandemia de coronavírus. E nas próximas semanas, as redes sociais recebem atividades com objetivo de incentivar o “faça você mesmo”.

Para desvendar a importância do patuá, chamado também de amuleto ou balangandã, e a relação que o mesmo tem com a construção histórica do Brasil, a equipe das bibliotecas das Fábricas de Cultura apresenta a atividade “Quem não pode com mandinga não carrega patuá”. A ação acontece nesta segunda-feira (14/09), das 11h às 12h, e os participantes aprendem a fazer o próprio amuleto.

E quais frases homofóbicas que deveria ser abolidas do vocabulário?

Na quinta-feira (17/09), às 18h, Wanderley Montanholi (ator e dramaturgo no grupo Grito de Teatro, poeta no projeto “Poeta do Cotidiano” e advogado especializado em direitos da população LGBTQI+) aplica a atividade “10 Frases homofóbicas que você deve parar de dizer”.

Na atividade, ele apresenta frases comuns no cotidiano que carregam a homofobia e demonstra de maneira descomplicada o porquê da necessidade de parar de repetir esses padrões.

Em “Uma conversa sobre cosmética natural”, a equipe das bibliotecas ensina o público a fazer os próprios produtos de higiene, de cuidados com a pele e com o cabelo. A atividade ocorre no dia 22 de setembro (terça-feira), às 11h, e aborda os cosméticos naturais a partir de receitas simples de hidratantes e desodorantes.

Para crianças

Na terça-feira (15/09), às 11h, a equipe das bibliotecas das Fábricas de Cultura ensina o preparo de pão de queijo rápido e fácil para crianças realizarem com os familiares.

Já no dia 25 (uma sexta-feira), às 16h, a pedagoga Maria Cristina, mais conhecida como Maria Flor, conta histórias da infância, de quando brincava com bonecas de fuxico, técnica artesanal de reaproveitamento de retalhos de tecido, durante a atividade Boneca Terapia de Fuxico.

E como nas práticas ancestrais, ou seja, enquanto a turma ouve as narrativas, também pratica o exercício artístico de confeccionar a própria boneca com materiais que tem em casa, como retalhos, linhas, agulha e tesoura. Maria Flor mostra como essa prática colabora de forma terapêutica e para a autoestima.

Como ver?

Acesse o youtube ou facebook das Fábricas de Cultura, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo com gerenciamento da Poiesis.

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