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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Nesta quarta-feira (12/08), a Coalizão Negra por Direitos protocola na Câmara dos Deputados o 56º de impedimento do mandato de Jair Bolsonaro, ocupante da cadeira da Presidência da República. “Diante de mais de 100 mil mortes, mais que necessidade ética, impeachment é uma imposição humanitária”, diz a articulação.
A Coalizão acusa Bolsonaro de negligenciar o combate à pandemia de coronavírus e tomar medidas insuficientes para o socorro dos mais pobres, de famílias negras, empregadas domésticas, trabalhadoras e trabalhadores informais, comunidades quilombolas, populações rurais negras, das favelas e periferias.
O grupo afirma ainda que, no Brasil, as mais de 100 mil mortes por covid-19 têm cor, classe social e se dão em territórios de maioria negra.
“Os impactos sociais da pandemia, o desemprego e desamparo por parte do governo atingem sobremaneira os mais pobres. É negra a maioria que depende do auxílio emergencial do governo para matar a fome de suas famílias e são negros os milhares que tiveram negado o acesso a esse benefício”
Pedido de impedimento elaborado pela Coalizão Negra por Direitos
Entre os crimes de responsabilidade alegados pela Coalizão, estão a proposição de intervenção por tropas militares no Supremo Tribunal Federal (STF), como revelado recentemente pela revista Piauí; as ameaças aos poderes legislativos e judiciais, colocando em risco as instituições democráticas; a alegação de fraude nas eleições de 2018, sem apresentar evidências; a intervenção em cargos públicos com a finalidade de proteger seus familiares de investigações criminais; e as ações que vulnerabilizam especificamente as populações quilombolas.
Por isso, o documento exige que o Congresso Nacional respeite os pedidos que aguardam sua análise, construa a defesa da democracia pelo parlamento em conjunto com a sociedade e instaure o pedido de impedimento apresentado pela Coalizão.
Além das assinaturas das representações das 150 organizações do movimento negro brasileiro que compõem a Coalizão Negra por Direitos, o documento tem o apoio de outras mais de 600 entidades de todo o País, além da adesão de artistas, intelectuais e ativistas tais como os cantores Emicida, Dexter, Salgadinho, Chico César, Chico Buarque e Nando Reis; dos atores Antônio Pitanga, Fábio Porchat, Antonio Tabet, João Gordo, Cazé Pecini; do cineasta Fernando Meireles; do ex-goleiro Aranha; das intelectuais Sueli Carneiro, Cida Bento, Bianca Santana, Ana Flávia Magalhães e Lília Schwarcz, e de importantes lideranças do movimento negro brasileiro como Vilma Reis, Douglas Belchior, Zélia Amador, Hélio Santos, Babalawo Ivanir dos Santos, entre outras.