José Soró em debate promovido pela Rede Jornalistas das Periferias, em outubro de 2018 (foto: Léu Britto)

Por Lucas Veloso (texto), do Alma Preta. Edição de Pedro Borges. Foto: Léu Britto

Na tarde desta quarta-feira (30), morreu o educador José de Souza Queiroz, o Soró. Ele foi vítima de uma parada cardíaca enquanto se reunia com amigos na Comunidade Cultural Quilombaque, movimento que compunha na zona noroeste de São Paulo.

Nas redes sociais, a Quilombaque lamentou a morte:

“Nosso Mestre José Soró fez sua passagem.. O mais sábio de todos. O que sabia nos dizer o que precisávamos ouvir. Que nos ensinou a lutar pelos nossos sonhos e ideais”.

Ele chegou na cidade como migrante, vindo do Mato Grosso do Sul, Centro-Oeste, na década de 1970, com mais 5 irmãos menores e a mãe, após a morte do pai. Na capital, foram ajudados por um tio, chamado Gervázio.

José Soró em debate promovido pela Rede Jornalistas das Periferias, em outubro de 2018 (foto: Léu Britto)

Em sua trajetória profissional, desistiu de empregos comuns e procurava aliar o trabalho em atividades que acreditava. Teve diversas experiências, sendo a defesa e a garantia dos direitos de crianças e adolescentes a mais relevante para ele.

Por alguns anos foi Conselheiro Tutelar, trabalhou com população nas ruas e se dedicou aos movimentos culturais.

Em agosto deste ano, o Alma Preta conversou com ele sobre sua contribuição para as periferias paulistas.

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