web-stories
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Texto e fotos por Carolina Messias
Início dos anos 2000.
Um grupo de amigos saía de rolê aos fins de semana, mas não se identificava com as músicas que tocavam nos espaços. Foi aí que essa rapa começou a se reunir para tocar e explorar o universo do samba tradicional.
Assim nasceu o Pagode da 27, uma já tradicional roda de samba do Grajaú (distrito do Extremo Sul de São Paulo), que acaba de completar 14 anos de resistência.
Em 2005, o grupo foi oficializado com uma roda de samba na rua Manuel Guilherme dos Reis – conhecida como “rua 27”, que já foi marcada como uma das mais violentas da cidade.
“A roda de samba foi uma forma de resistência, de forma inconsciente, que aos poucos foi ganhando força das pessoas que estavam ao redor”, explica Flávio Sarmento, que trabalha na produção do Pagode da 27.
A visão social se aflorou. Desde o início, o Pagode da 27 arrecada alimentos que são destinados a organizações da região, oferece oficina de música para crianças e recentemente criou uma biblioteca comunitária.
Toda semana, os integrantes buscam valorizar o samba autoral e os compositores locais, com base não na fama e sim na capacidade poética, mesmo que não tenham ganhado visão midiática.
Corta para 25 de agosto de 2019.
Com mais de 5 mil pessoas, a festa de aniversário aconteceu no no calçadão do Centro Cultural do Grajaú. Apesar da potência das caixas não permitir que o som alcançasse todo o espaço e o policiamento não garantir toda a segurança do público, a festa aconteceu sem contratempos.
“Num país de crise como o nosso, com tanta gente desempregada, é importante ter esse tipo de distração para a população”, completa Andreia, que curte colar no evento pelo acesso gratuito à cultura.
As rodas continuam acontecendo todos os domingos, das 16h às 20h, na rua Manuel Guilherme dos Reis. Saiba mais aqui.