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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Foto: Blog Negro Belchior / Divulgação
2009. 2019. 2029.
O que mudou nos últimos 10 anos para quem está nas quebradas? E os próximos 10, como serão?
Para o militante antirracista Douglas Belchior, a última década deu a sensação de que algumas oportunidades estavam mais ao alcance das nossas mãos. Mas o conservadorismo cultural da sociedade voltou à tona para lembrar que o comprometimento com os direitos humanos ainda é minoritário entre a população brasileira.
Douglas abre a série #NossoBonde, que a Periferia em Movimento publica todas as segundas-feiras de 2019, começando hoje (08/04). Neste ano em que completamos uma década de jornalismo de quebrada, convidamos moradoras e moradores das quebradas que nos ajudaram a refletir sobre a realidade na perspectiva periférica ao longo desse período – e, também, pra saber como imaginam os próximos 10 anos.
“Mesmo no período que experimentamos até 2016 com anos de um governo considerado mais progressista, com preocupações mais sociais e origem mais popular, ainda assim o aceite que maior parte da população tinha não era com a preocupação mais progressista em si”
Douglas, 40 anos, morador da Cidade Kemel – divisa entre Itaim Paulista e Poá
Para ele, que já se candidatou a cargos de vereador na capital paulista e deputado federal, a vitória eleitoral do PT se deu mais pelas melhorias concretas de vida da população que pela defesa a liberdades individuais – fruto da nossa herança escravista e da alienação dos meios de comunicação e da religião.
“Ao mudar esse clima de acesso a oportunidades, isso talvez tenha influenciado e aprofundado o que é mais permanente, que é o caráter mais conservador”, aponta.
Por isso, para a próxima década de Douglas prevê muita dificuldade, mas também muita luta e aprendizado – com menos erros, mais organização da sociedade e formulação de propostas.
“Que possa ser nós por nós mesmos: nós falando em nosso nome, nós elaborando o nosso projeto e nós exercendo o poder em nosso próprio nome”, conclui.