Mostra Repórter da Quebrada: Jornalismo e Direitos Humanos conectando o Extremo Sul

Depois de mais de 50 horas de debates, vivências, entrevistas e rolês em espaços culturais da região de Grajaú e Parelheiros, em trocas com jornalistas e militantes da quebrada, um grupo de cerca de 20 adolescentes convida a todos e todas para conhecer o que criamos e levamos deste curso na MOSTRA REPÓRTER DA QUEBRADA – Jornalismo e Direitos Humanos conectando o Extremo Sul.
Após discutir questões de classe, raça e gênero, passando por assuntos como a cultura, o genocídio negro, o feminismo e as temáticas LGBT, os Repórteres da Quebrada apresentam o resultado desses processos em uma  programação que busca abranger diferentes linguagens.
Além de uma exposição de fotos biográficas que ficará em cartaz no CEU Parelheiros, o encontro terá oficina de lambes e distribuição de zines com os textos produzidos, além da exibição de um documentário sobre o curso. O encontro é seguido de um debate sobre política e quebradas e, pra fechar, tem um sarau de celebração.
 

Confira a programação completa

14h – Abertura

  • Exposição fotográfica “Identidades”

  • Distribuição de zines

  • Oficina de lambes

15h30 – Exibição de documentário produzido pelos Repórteres da Quebrada

16h – Debate: “Política, quebrada e o que eu tenho a ver com isso?”, com a participação de:

  • Eliúde, da ocupação por moradia Aristocrata, no Grajaú

  • Regiane Soares, integrante dos coletivos Rusha Montscho e Abayomi Aba, em Parelheiros

  • outros nomes a confirmar

17h – Sarau-celebração

18h – Encerramento

Parte da turma que participou do curso ‘Repórter da Quebrada’ em 2017

Que rolê é esse?

Com o apoio de profissionais da mídia livre, artistas e militantes, o coletivo de comunicação Periferia em Movimento busca reforçar narrativas de dentro pra dentro, a partir do Extremo Sul da cidade de São Paulo. Com a segunda edição do projeto “Repórter da Quebrada”, produzimos conteúdos em diferentes linguagens e damos visibilidade a quem está na frente de luta pela garantia de direitos.

Também realizamos mais de 60h de oficinas com estudantes, professores e educadores populares em diferentes territórios, do Grajaú a Marsilac. E em maio, iniciamos uma jornada com 20 adolescentes para debater Mídias, Periferias e Direitos Humanos. Por meio de diferentes linguagens (como foto, vídeo, texto) e plataformas (redes sociais, sites, impresso, lambes), buscamos refletir sobre a luta para ter direitos a partir das nossas quebradas.

Agradecimentos a quem colou na grade nesses últimos meses:

Projeto RUAS – CEDECA Interlagos

Casa Ecoativa

Centro Cultural Grajaú

Centro de Cidadania da Mulher

Ocupação Jardim da União

EE Adrião Bernardes

EE Clarice Seiko

EE Loteamento Gaivotas III

CEU Parelheiros – Coordenação de Cultura

Tony Marlon – Historiorama

Silvani Chagas – Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura

Gisele Brito

Tati Preta Soul – Abayomi Aba pela Juventude Negra Viva

Kaique Dalapola – Ponte Jornalismo

Pedro Borges – Alma Preta

Alan Amaro – Espaço Cazuá

Livia Lima – Nós, Mulheres da Periferia

Barbara Terra – Nois por Nois

Ras Davi – Pixo Digital

Cristiane Rosa – Eu quero ouvir Maria

Luana Vitoria – Coletivo Transação

Bruno César – Periferia Trans e Cia Humbalada de Teatro

Ariel Salvador – Perifraseando

Fomento

Edital Redes e Ruas – Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania – Prefeitura de São Paulo

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