Em seis meses de mais uma edição do projeto Repórter da Quebrada, o coletivo Periferia em Movimento deu um gás na discussão sobre a importância da democratização da mídia em diferentes espaços: escolas, ruas e redes.
Com coberturas ao vivo, encontros com estudantes de escolas, reportagens locais e divulgação de eventos nas periferias, buscamos ampliar o alcance das vozes de quem está nas frentes de luta pela garantia de direitos no Extremo Sul de São Paulo para que elas sejam notícia, sejam ouvidas.
É só o começo. Dia 20 de maio, iniciamos um curso com três meses de duração voltado principalmente a adolescentes de 13 a 18 anos que vivem na região de Grajaú, Parelheiros, Marsilac e Cidade Dutra. Inscreva-se aqui ou no formulário logo abaixo.
Bora conferir o que já temos de resultados? As plataformas digitais nos mostram os números, e é o público que nos traduz, através de cada reação, qual é o tamanho real do nosso trabalho 😉
Nos primeiros 6 meses de Repórter da Quebrada 2017, produzimos 30 reportagens especiais sobre o Extremo Sul de São Paulo. Todas focadas na temática geral dos direitos humanos, na luta pela garantia do direito à cidade para todas e todos das periferias. Falamos sobre
#culturaeidentidade #gêneroesexualidade #saúde #contraogenocídio #trabalhoerenda #meioambiente #moradia e #democratizaçãodamídia
E tudo isso só foi possível porque perguntamos no início do ano qual o tipo de conteúdo que o nosso público queria ver. A partir daí, nas reuniões com um grupo de 10 Jovens Comunicadores, nossos conteúdos foram surgindo. A equipe atual do Periferia em Movimento é fruto dos encontros de aprendizagem dos últimos anos, em especial, o Repórter da Quebrada de 2015, lembram?
Além da produção de conteúdo, outra frente em que atuamos é a realização de encontros de aprendizagem. Essa é uma forma que encontramos para poder dialogar fora das telas, cara a cara, com quem vive o dia a dia da quebrada e lê (ou não) as nossas reportagens.
Nesses encontros, trocamos ideias sobre o direito à comunicação, os direitos humanos e o direito à cidade. Falar sobre mídia como um direito e incentivar a produção de conteúdo, é o que chamamos de educomunicação. Quando temos consciência de que podemos contar nossas próprias histórias, é só saber aproveitar os equipamentos que cada um tem (seja um celular, um megafone ou papel e caneta) e mãos à obra.
Esse é só o começo do Repórter da Quebrada 2017. Logo mais, no dia 20 de maio, começa o curso com duração de três meses: Repórter da Quebrada – Jornalismo e Direitos Humanos conectando o Extremo Sul. As inscrições vão até o dia 16 de maio. Para se inscrever, é só responder ao questionário neste link ou logo abaixo:
Você confere mais informações sobre o Curso Repórter da Quebrada 2017 clicando aqui.