Nesta sexta, CEDECA Interlagos realiza encontro para debater luta das mulheres na cidade

Nesta sexta-feira (24/03), a partir das 13h30, o Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDECA Interlagos realiza o encontro Mulheres e a Luta na Cidade para refletir e debater sobre a realidade e demandas históricas de mulheres no contexto urbano, especialmente na região Extremo Sul de São Paulo.
Voltado principalmente a mulheres trabalhadoras e atendidas pelos diferentes serviços e projetos do CEDECA Interlagos (Circo Escola Grajaú, Projeto RUAS, Serviço de Proteção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência e Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico da Capela do Socorro), o encontro gratuito também é aberto a qualquer mulher interessada em participar.
Além de intervenções artísticas com teatro e vídeos, acontecem quatro oficinas práticas e simultâneas sobre diferentes temáticas que se relacionam no dia a dia da mulher: a luta das mulheres negras contra o machismo e o racismo; a mulher e o trabalho (formal, informal e doméstico); as diferentes formas de violências contra a mulher; e o direito à sexualidade.
18 anos de CEDECA
O evento do dia 24 de março faz parte da programação que celebra os 18 anos do CEDECA Interlagos. Além de relembrar sua fundação em fevereiro e promover direitos de crianças e adolescentes nas ruas com o Bloco da Lona na sexta-feira de Carnaval, nos próximos meses a organização debate a resistência indígena (abril), a violência sexual contra crianças e adolescentes (maio) e o trabalho infantil (junho), culminando com as discussões de julho por conta do aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Fundado em 20 de fevereiro de 1999 a partir da experiência de militantes e defensores/as de direitos humanos de criança e adolescente com trabalhos nas comunidades da região da Capela do Socorro e Parelheiros, no Extremo Sul da cidade de São Paulo, o CEDECA Interlagos tem a missão de atuar na proteção jurídico-social de crianças e adolescentes dessas periferias com objetivo de fortalecer a participação popular na defesa dos direitos humanos e disseminar essas temáticas na perspectiva infanto-juvenil.
No atual contexto de desemprego, cortes nos investimentos em saúde e educação e propostas para limar direitos de trabalhadores e aposentados, somado ao histórico racista e machista da sociedade brasileira, essas lutas se acentuam.

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