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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114O último sábado (26 de novembro) foi de desfile na Cidade Ipava, uma península às margens da represa Guarapiranga localizada no distrito do Jardim Ângela, Extremo Sul de São Paulo. Na conhecida Praça do Polvo, dezenas de crianças e adolescentes desfilavam com roupas dos próprios guarda-roupas.
Além de chamar atenção, eles devem aproveitar as fotos do evento para fazer um calendário do próximo ano que será vendido na comunidade. A causa é nobre: arrecadar fundos para manter de pé os projetos da ONG Conviver é Viver.
A organização surgiu 23 anos atrás como fruto de um projeto criado por padres e freiras da paróquia de Piraporinha, na região do M’Boi Mirim. Há 12 anos, a ONG comprou uma casa na Cidade Ipava onde atualmente presta assistência a 51 portadores do HIV (vírus que causa a AIDS) que vivem na região. Além de oferecer café da manhã e almoço diariamente e doar uma cesta básica por mês aos soropositivos e seus familiares, os voluntários realizam acompanham o uso dos medicamentos, fazem rodas de conversa e ouvem os desabafos de quem convive com o vírus.
Sem convênios com o poder público, atualmente a Conviver é Viver mantém as portas abertas graças às doações de moradores da região e a venda de roupas usadas em um bazar. Assim, a organização consegue acolher e encaminhar pessoas aos centros de tratamento de referência, distribuir camisinhas gratuitamente e realizar o teste rápido por fluído oral que ajuda a identificar se a pessoa teve contato com o vírus HIV.
Mais do que tratar quem já convive com as DSTs, a organização atua com prevenção por meio de atividades culturais oferecidas a mais de 60 crianças e adolescentes – muitos deles presentes no desfile de sábado. A casa abre as portas para a comunidade com aulas de balé, dança contemporânea, capoeira, acrobacia, teatro, entre outras. As oficinas são uma possibilidade de criar vínculo com esse público e realizar um trabalho preventivo na base.
Como ajudar? A ONG Conviver é Viver está localizada na rua Imbiré, 42 – Cidade Ipava – Jardim Ângela – Extremo Sul de São Paulo. Para buscar informações ou saber como contribuir, ligue para: 11 55171239
1º de dezembro é estabelecido como Dia Internacional de Combate à AIDS. O número de casos de garotos brasileiros do sexo masculino com idade entre 15 e 19 anos que estão infectados com o vírus HIV triplicou entre 2005 e 2014, enquanto está estável na maior parte dos públicos, segundo o Boletim Epidemiológico do ano passado.Clique aqui para acessar.
No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 734 mil pessoas estão convivendo com o HIV. Em todo mundo, a cada três pessoas infectadas pelo vírus, uma tem entre 15 e 24 anos.
Além do HIV, preocupa o número de pessoas infectadas com vírus que provocam outras doenças, como a Sífilis. O número de gestantes infectadas, por exemplo, aumentou 360% em sete anos e chegou a 28 mil casos em 2015. Quase 1 milhão de pessoas foram contaminadas com esse vírus, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que também estima 1,5 milhão de indivíduos com Gonorreia, 640 mil com Herpes genital e 685 mil com HPV (responsável por provocar o câncer do colo de útero, por exemplo).
Não é por falta de informação que esses casos têm aumentado, principalmente entre a juventude.
A maioria dos brasileiros (94%) sabe que a camisinha é melhor forma de prevenção às DST e Aids, porém apenas 55% da população sexualmente ativa usou preservativo nas relações casuais nos últimos 12 meses, segundo a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP).
Ainda assim, somente 36% dos jovens se protegem sempre. E os que nunca usam camisinha chega a 26,8%, segundo a pesquisa Mosaico 2.0, realizada pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.