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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Em reunião realizada nesta quarta (20 de julho) com representantes do Movimento Cultural das Periferias, além do vereador Nabil Bonduki e da secretária municipal de cultura Maria do Rosário Ramalho, o prefeito Fernando Haddad finalmente sancionou a Lei de Fomento às Periferias. O edital para seleção dos coletivos fomentados deve ser publicado até o dia 02 de agosto.
Trata-se de uma vitória histórica de artistas e ativistas das quebradas paulistanas.
Desde 2013, diversos agentes culturais se articulam na cidade para democratizar a verba para as manifestações artísticas e culturais. Do orçamento anual de R$ 500 milhões da Secretaria Municipal de Cultura, quase R$ 100 milhões são destinados ao Theatro Municipal. Enquanto isso, a coordenação de Cidadania Cultural (responsável por programas como o VAI, que atende diretamente artistas das periferias), detêm cerca de R$ 20 milhões para fomentar os projetos. Saiba mais aqui.
Ao longo de três anos, o Movimento Cultural das Periferias elaborou a Lei de Fomento às Periferias, que reivindica mais R$ 20 milhões anuais para investimento em iniciativas culturais nas quebradas, com aporte de R$ 100 mil a R$ 300 mil por projeto aprovado.
“A periferia tem a maioria da população, mas sempre fica com as migalhas”, lembrou Aurélio Prates Rodrigues, que mora em Cidade Ademar e integra o coletivo A Princesa da Zona Urbana, em matéria publicada pelo Periferia em Movimento no mês de maio. “Mais da metade dos equipamentos culturais ficam nas subprefeituras da Sé e de Pinheiros, enquanto Ermelino Matarazzo e Cidade Ademar têm zero”, continua.
Com a pressão de artistas e militantes, vereadores reservaram R$ 14 milhões no orçamento deste ano. A lei aprovada na Câmara Municipal em junho. Desde então, o movimento pressionou Haddad para sancionar a lei que regulamenta a aplicação da verba. O prefeito assinou projeto de lei que institui o Programa de Fomento à Cultura da Periferia de São Paulo com orçamento menor do que o aprovado em orçamento: apenas R$ 9 milhões – o que pode resultar no apoio de 30 a 90 projetos ainda este ano. A decisão foi publicada nesta quinta (21), no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.
A luta continua.
Segundo o portal Rede Brasil Atual, os grupos cobram a assinatura de um decreto para regulamentar cinco Casas de Hip Hop; a migração dos supervisores de cultura, ligados às subprefeituras, para a Secretaria Municipal de Cultura; a regularização dos espaços públicos ocupados por coletivos culturais; a criação da Semana do Reggae e viabilização das Casa de Cultura de Ermelino Matarazzo, Cidade Ademar, São Rafael e Casarão da Vila Maria.
Os coletivos também querem que o executivo amplie as rubricas orçamentárias para a cultura em 2017, sendo R$ 20 milhões para a Lei de Fomento à Cultura da Periferia, R$ 10 milhões para o hip hop, R$ 1 milhão para a Semana do Reggae, R$ 20 milhões para oficinas e programas das Casa de Cultura, R$ 8 milhões para reestruturação da Secretaria Municipal de Cultura e R$ 11 milhões para que o órgão cumpra as ações previstas no decreto também reivindicado por eles.