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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Por Mariana Caires
Contam os livros que o 8 de março é a lembrança de tecelãs estadunidenses incendiadas após lutarem por melhores condições de trabalho. Enquanto alguns fecham as páginas e chamam de lenda as mortes de 1857, a sociedade fecha os olhos para o que mesmo sem olhar se vê.
Cláudia morreu arrastada pelo carro da PM. Shirley se negou a reatar com o parceiro e foi esfaqueada na frente dos filhos. Tatiana foi estuprada quando voltava sozinha do trabalho. Cida é estuprada semanalmente pelo marido, mas não sabe disso. Cristiane foi assediada pelo treinador. E Mariana teve sua sexualidade exposta num TOP10.
A violência contra a mulher sobrevive porque o machismo ainda é dono da lei.
Felicianos matam mulheres em 5069 Projetos de Lei no Congresso. Bolsonaros estupram Marias do Rosário a cada ‘piada’ de ambiente de trabalho. Datenas violentam suas ‘musas’ toda vez que você liga a TV.
De Alckmin a Haddad, o sistema de saúde aborta vidas todo segundo. O choro na maternidade pública é doloroso, é o do pesar pelo que a filha vai viver.
A educação separa gêneros, dá vassouras às meninas e varre dos cadernos as nossas heroínas.
Viva nossas heroínas! Quantas guerreiras passam por nossa vida? São as mulheres dos partos solitários, das jornadas triplas, e as que carregam dia e noite o sangue difamado. A mulher negra da periferia é a base da pirâmide social, e ela sabe do que as irmãs precisam, e luta todo dia por isso.