Cia de Teatro Heliópolis apresenta montagem baseada nos “crimes de maio de 2006”


Notice: Trying to access array offset on value of type bool in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-content/themes/betheme/functions/theme-functions.php on line 1338

Notice: Trying to access array offset on value of type bool in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-content/themes/betheme/functions/theme-functions.php on line 1343

Notice: Trying to access array offset on value of type bool in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-content/themes/betheme/functions/theme-functions.php on line 1338

Notice: Trying to access array offset on value of type bool in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-content/themes/betheme/functions/theme-functions.php on line 1343

Notice: Trying to get property 'post_excerpt' of non-object in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-content/themes/betheme/includes/content-single.php on line 190

No sábado (12 de março), a Cia de Teatro Heliópolis – formada em 2000 por jovens da comunidade – estreia o espetáculo “Medo”. A montagem baseia-se nos atentados de 2006 da cidade de São Paulo, que ficaram conhecidos como “crimes de maio”, e traz consigo a memória de mulheres que perderam seus filhos, usando a carga semântica do casarão de três níveis, que é a sede da companhia, no bairro do Ipiranga.
Com direção e concepção de Miguel Rocha e texto de Gustavo Guimarães Gonçalves, a montagem conduz o espectador por diferentes espaços físicos e sensoriais, pela casa onde viveu a pianista, cantora e ativista cultural Maria José de Carvalho. Envolvidos por uma atmosfera nebulosa, onde nada se revela totalmente, o público (de no máximo 15 pessoas) acompanha a encenação de oito atores ao mesmo tempo em que seus sentidos são estimulados pelas instalações e sensações provocadas pela escuridão ou pelas luzes, pelas cores, pelos sons ou pelo silêncio.
O diretor explica que os fragmentos das memórias ocorrem em tempos diferentes, mas caminham paralelamente possibilitando que os tempos (passado, presente e futuro) sejam apresentados de forma nebulosa como costumam ser nossas lembranças.
A encenação de Miguel Rocha mergulha com lirismo na subjetividade de fatos que deixaram marcas e que retornam com frequência de formas diferentes.
“Abordamos o efeito do medo que nos torna refém de uma situação, de uma lembrança. E quando tratamos do medo da violência esse efeito fica ainda mais latente, pois nos grandes centros estamos sempre expostos a situações de risco.” comenta.
Todo o trajeto pelos ambientes da casa é contínuo e sensorial. O medo está contido na penumbra desse caminho, na ausência, na insegurança envolta pela névoa impalpável que geralmente perpassa nossas memórias; a violência não é explicita, está condicionada ao que cada espectador sente.
Anotaí!
“Medo” – Cia de Teatro Heliópolis
Quando? Sábados e domingos, às 20h – De 12 de março a 08 de maio
Onde? Na Casa de Teatro Maria José de Carvalho – Rua Silva Bueno, 1533 – Ipiranga – Sudoeste de São Paulo
Quanto? R$ 20 (meia R$ 10)
Para quem? Acima de 14 anos
Duração? 70 minutos
Como assistir? Devido à capacidade para 15 pessoas, é necessidade agendar pelo e-mail [email protected]

Autor

Apoie!