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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Na noite do dia 02 de junho, cerca de 25 km de ciclovias receberam mais de 400 sinalizações nas vias com ícones de carroças, fruto da ação coletiva #RECICLOVIA.
A intervenção urbana reivindica a alteração do Decreto 55.790/14, da Prefeitura de São Paulo, que autoriza o uso das ciclovias por triciclos, skates, cadeiras de rodas e outros modais, mas não menciona explicitamente a liberação para as carroças puxadas à mão.
O movimento #RECICLOVIA começou com o Pimp My Carroça, iniciativa que dá visibilidade aos catadores de materiais recicláveis através da arte, e conta com o apoio de ciclistas, catadores, artivistas e outros coletivos.
SAIBA MAIS SOBRE A CAMPANHA:
Foram dezenas de mãos que contribuíram com mais de 16 mil catadores independentes que trabalham em condições vulneráveis, ajudando a coletar parte das 20 mil toneladas de resíduos produzidas diariamente na cidade de São Paulo, segundo o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Prefeitura.
Os catadores são expostos aos riscos do trânsito, sem segurança e ainda dependem da interpretação de cada agente ou cidadão para poder usar as ciclovias sem que sejam recriminados. Muitos catadores já passaram por situações onde foram hostilizados, como é o caso do Gabriel Santos:
“Nem sempre dá pra usar a calçada. A carroça é um veículo não poluente, sem bateria, não usa água; só arroz e feijão. O motorista de ônibus odeia nóis, eles gostam de tirar uma fina por brincadeira. Os motoristas de carro estão começando a respeitar mais, pelo menos na região central.”
Depois de quatro meses de mobilização e diálogo com a Secretaria Municipal de Transportes, no dia 16 de junho de 2015, o Secretário Adjunto de Transportes comunicou que a alteração do decreto estava em andamento, mais ainda não havia sido publicado. Enquanto isso, o movimento continuará atuando para que o direito de ir e vir seja uma realidade para os carroceiros, e também para que haja um trabalho de formação dos fiscais e agentes de trânsito para que respeitem a utilização das ciclovias pelos catadores de materiais recicláveis.
O movimento também repudia as apreensões das carroças, ação cada vez mais recorrente na cidade de São Paulo.
Para o artivista Mundano, “o catador faz 3 grandes serviços para a sociedade, todos não remunerados: a limpeza pública, a coleta seletiva e a logística reversa. E mesmo contribuindo com a cidade, ainda precisa lidar com a falta de reconhecimento pelo seu trabalho.”
O cicloativista Daniel Guth apoia a iniciativa de dividir as vias com os carroceiros para que a cidade de São Paulo se torne cada vez mais humana, inclusiva, e que ofereça segurança aos catadores de materiais recicláveis.
“É fundamental promover a inclusão plena dos carroceiros na cidade e, tanto o decreto quanto as estruturas cicloviárias, podem ser o início deste processo. É natural e inato, para os ciclistas, compartilharem as ciclovias”.
VEJA FOTOS DAS NTERVENÇÕES: