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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114mfn-opts
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/periferiaemmovimento/www/teste/wp-includes/functions.php on line 6114Uma escola sem muros em que os alunos decidem o que vão estudar, têm prefeito e vereadores, resolvem problemas de outros alunos com os pais e os professores têm que estar preparados para tirar dúvidas sobre qualquer assunto.
Sonho? Essa escola existe. É a EMEF Campos Salles, que fica em Heliópolis.
Braz Nogueira, diretor da unidade, é o responsável por transformar a que já foi considerada uma das piores escolas da cidade de São Paulo em exemplo de educação. Destruiu as paredes e uniu diferentes turmas da mesma série. Os alunos são divididos em grupos de estudo e trabalham com roteiros quizenais elaborados pelos professores. Eles podem escolher o que estudar na segunda, terça, quarta… O objetivo é entregar tudo até o final de 15 dias.
A proposta chamou atenção dos jovens Emerson Martins Alves e Roberta Melo Moreno, que vivem na região do Grajaú, zona sul de São Paulo. Os dois produziram o documentário “Heliópolis, bairro educação”, em que falam sobre a proposta da Campos Salles.
“Ela (a escola) era especial para nós porque, em 2009, tivemos na nossa escola uma série de protestos contra o autoritarismo da direção, que acabou com a saída da diretora, mas não alterou nada de essencial na questão do autoritarismo, que se mantém até hoje. E a Campos Salles representava uma mudança de paradigma para nós, com uma direção mais flexível e mais aberta à participação dos alunos e da comunidade”, explica Emerson.
“O projeto Heliópolis é importante para mim pois fala de educação, que é com o que quero trabalhar”, diz Roberta, que começa a cursar Letras este ano. “Quero acompanhar mais de perto exemplos como da Campos Salles, apesar de ter passado a ver esse tipo de projeto educacional de forma mais critica”.
Segundo Emerson, o objetivo era mostrar também as falhas do modelo educacional, o que eles não conseguiram captar dessa vez.
“A Campos Salles não é perfeita e nem é “o” modelo de educação democrática ou mesmo de educação em geral, é apenas um dos modelos. Se ela tem muitas virtudes, os problemas também não são poucos. Como se sabe, para novas soluções surgem novos problemas”, diz ele, que aponta que o diferencial é a divisão de responsabilidades, o que facilita a solução dos problemas.
Como resultado, a dupla já recebeu convites para exibições diversas – inclusive em salas de aula -, além de uma ação social na própria Campos Salles.
Está curioso? Então assista ao documentário abaixo: